Há um século, anunciava-se sem problemas materiais radioactivos. A Radium do Dr. O. Rentscher, responsável pelo Banque du Radium, de Zurique, Suíça, dava "garantias sérias". (Arquivo Fernando Correia de Oliveira). A indústria relojoeira usou materiais radioactivos nos ponteiros e marcadores dos mostradores, devido às suas propriedades luminescentes. Esses materiais (rádio, tritium...) foram sendo proibidos a partir dos anos 60 do século passado por outras substancias fotoluminescentes não radioactivas, embora o tritium ainda seja empregue hoje em relógios de mergulho. Saiba mais aqui.
Algumas marcas que, já em em 1910, usavam rádio nos seus produtos - Nathan Weil, fabricante de mostradores, de la Chaux-de-Fonds; e os Lipmann Fréres, de Besançon, França. (Arquivo Fernando Correia de Oliveira)
E, ainda em 1940 e 1941, em plena Guerra Mundial... anúncios da Monnier Radium, um mostrador visível mesmo em tempo de recolher obrigatório, quando de noite as luzes eram poucas, "impossível de apagar" (Arquivo Fernando Correia de Oliveira)
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