Est. June 12th 2009 / Desde 12 de Junho de 2009

A daily stopover, where Time is written. A blog of Todo o Tempo do Mundo © / All a World on Time © universe. Apeadeiro onde o Tempo se escreve, diariamente. Um blog do universo Todo o Tempo do Mundo © All a World on Time ©)

terça-feira, 31 de maio de 2016

Janela para o passado - Thermogène, 1932

Último dia para se habilitar a uma visita aos relógios Jaeger-LeCoultre, na Suíça


Passatempo em parceria com a Torres Distribuição e a manufactura suíça

Habilite-se a uma visita à Jaeger-LeCoultre

O Relógios & Canetas online, a comemorar três anos de existência, e assinalando os 20 anos da sua versão em papel (offline), quer continuar a dar prendas muito especiais aos seus leitores.

No âmbito das comemorações das duas décadas de existência do mais antigo título especializado em Relojoaria e Instrumentos de Escrita em Portugal, lançamos um desafio aos leitores que sejam possuidores de relógios Jaeger-LeCoultre.

Em parceria com a Torres Distribuição, representante da manufactura suíça no mercado nacional, e com a Jaeger-LeCoultre, vamos proporcionar uma viagem a Le Sentier, na Suíça, sede da Grande Maison, para um contacto directo com um dos mais lídimos representantes da tradição relojoeira.


A visita (de dois dias) será oferecida a três leitores do Anuário Relógios & Canetas online.

Para participar, basta ser possuidor de um ou mais relógios Jaeger-LeCoultre. Depois, é preciso fotografá-lo(s) e enviar a(s) foto(s) para anuariorelogioscanetas@gmail.com, acompanhada(s) de uma frase onde se fale do(s) relógio(s) em causa e os sentimentos que ele(s) lhe provoca(m).

A Torres Distribuição e a Jaeger-LeCoultre seleccionarão as três participações que considerem mais significativas e dentro do espírito da Grande Maison.

A visita será agendada para uma data algures em Junho. Inclui passagem de avião ida e volta Lisboa - Genebra - Lisboa, estadia na Suíça e refeições.

O prazo limite para participar é 31 de Maio. Não há limite de fotos a enviar, mas só haverá uma foto escolhida por participação e leitor. O resultado será anunciado nas redes sociais até 5 de Junho.

Para ter uma ideia de como poderá ser a visita vá, por exemplo, aqui.

Meditações - Porque tu me disseste quem me dera em Maio...

Canção com lágrimas

Eu canto para ti um mês de giestas
Um mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada

Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema

Porque tu me disseste quem me dera em Lisboa
Quem me dera em Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro

Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio

Porque tu me disseste quem me dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol Lisboa com lágrimas
Lisboa a tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...

Adriano Correia de Oliveira

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Relógios Rolex descem na notoriedade do luxo mundial; relógios TAG Heuer com subida vertiginosa


É o mais recente estudo sobre marcas de luxo e a sua apreciação no mundo digital. Diz respeito ao mundo, mas sobretudo aos mercados norte-americano e inglês. Durante dois anos foram analisadas mais de 95 milhões de referências online.

Algumas conclusões - a Louis Vuitton lidera a lista de marcas de luxo a nível mundial, com a Apple a ascender ao segundo lugar e a ameaçar a marca francesa. A Rolex, que estava em primeiro lugar, desceu para o oitavo, uma das amiores quedas entre os 15 primeiros. A Cartier desceu de 16º para 18º. A TAG Heuer, que subiu de 62º pra 29º, teve uma das maiores ascensões.

Descarregue aqui o estudo na íntegra.






Janela para o passado - Casa Forte, Porto, 1932

Chegados ao mercado - relógios Jaquet Droz Grande Seconde, Petite Heure Minute, Turbilhão e Bolso Paillonnée


Grande Seconde Paillonnée

A Jaquet Droz continua a homenagem à arte do esmalte paillonnée, uma técnica que consiste em criar padrões com pequenos fios de ouro sobre um fundo de esmalte translúcido fundido. Para 2016, surgem na linha Paillonnée o Grande Seconde 43 mm, o Petite Heure Minute 39 mm, o turbilhão 43 mm e uma versão de bolso, de 50 mm. Todos os modelos têm caixas de ouro vermelho e são limitados a 8 exemplares cada.
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Petite Heure Minute Paillonnée






Grande Seconde Tourbillon Paillonnée




Relógio de bolso Paillonnée



Chegado ao mercado - relógio Zenith El Primero Chronomaster 1969 Cohiba Edition


Assinalando o meio século de vida da marca cubana de charutos Cohiba, a Zenith lança  uma série limitada do seu lendário cronógrafo El Primero, com 50 relógios de ouro rosa e 500 de aço, todos dotados de um mostrador castanho Havana e de emblemáticos motivos Cohiba.

O El Primero Chronomaster 1969 Cohiba Edition ostenta o perfil do chefe indígena Taino, emblema do produtor de charutos, apresenta-se juntamente com os logótipos Zenith e Cohiba. Caixa de 42 mm. No mostrador, às 11 horas, a abertura mostra o orgão regulador deste cronógrafo automático de roda de colunas, comcom calibre El Primero 4061, de alta frequência (36 000 alternâncias por hora). Cronómetro certificado COSC.

A marca Cohiba ocupa um lugar de vanguarda no universo dos Habanos. Totalmente produzidos com folhas inteiras, os charutos Cohiba foram entre 1966 e 1982 oferta institucional do Governo de Cuba a estadistas e diplomatas estrangeiros.

Baptizada como Cohiba em 1966 e registada oficialmente em 1969, o nome da marca é originário do termo usado pelos índios Tainos para descrever os rolos de folhas de tabaco que foram os antepassados dos charutos.

Todas as folhas utilizadas na produção dos Cohiba são as melhores da colheita, meticulosamente selecionadas nas melhores terras - Vegas de Primera – na região de Vuelta Abajo* (província de Pinar del Río*). O segredo do Cohiba reside na fermentação adicional das folhas Seco e Ligero da sua mistura, que tem lugar em barris de madeira. Este processo muito especial traduz-se num aroma complexo e num sabor equilibrado, simultaneamente robusto e delicado.







Chegado ao mercado - relógio Casio G-Shock Futura


A Casio G-Shock acaba de criar um relógio em homenagem ao graffiti americano Futura. O GD-X6900FTR-1ER lembra os traços de Futura, um artista que ganhou reconhecimento nas décadas de 70/80, como um dos inovadores pioneiros do graffiti.

A par dos seus contemporâneos como Basquiat, Haring, Dondi e Scharf, o trabalho de Futura tem sido venerado pela sua explosão de estilos e poderoso poder de expressão. Nos dias de hoje, a sua carreira evoluiu para a produção de itens de fine art altamente colecionáveis e colaborações comerciais com parceiros diversos como The Clash, a seleção americana de futebol, LeBron James, Nações Unidas, (RED) e Converse.

Ostentando os traços característicos do artista de Brooklyn (com o seu célebre "padrão atómico", a edição limitada GD-X6900FTR-1ER apresenta as habituais características de um G-Shock: resistência ao choque, resistência à água até 200m de profundidade, Auto Led (Super Illuminator), Flash Alert, 2 alarmes multifunções e 1 alarme snooze, hora universal (com 29 fuso horários / 48 cidades + UTC), cronometro 1/100th Sec., temporizador (24Hr), formato 12/24, função mute, pilha com 10 anos de duração e tamanho de caixa de 53,9mm.

O relógio G-Shock Futura GD-X6900FTR-1ER estará somente disponível em lojas selecionadas a partir de 1 de Junho.

Futura é o pseudónimo de Leonard McGurr, artista norte-americano nascido em 1955, a viver e trabalhar actualmente em Nova Iorque. Originalmente conhecido como Futura 2000, recentemente desenvolveu a sua carreira como criador de poderosas obras de expressionismo abstracto em tela.


Meditações - estar e ser velho

Entre estar velho e ser velho
existe alguma distância:
basta olhar para o espelho
para ver a discrepância!

João de Castro Nunes

domingo, 29 de maio de 2016

Janela para o passado - Casa Forte, Porto, vende rádios Steinite, 1932

Meditações - quando desperdiçar tempo não envergonha

Há cidades que nasceram já adultas, não passaram pela infância, adolescência e etc.. Não brincaram com lego, nem passaram pelos dias em que desperdiçar tempo não envergonhava.

Algumas zonas dos Países Baixos são disso um exemplo: nasceram adultas e firmes. É que na Holanda, há cidades que estão cinco metros abaixo do nível do mar. Nasceram já a combater. Como um animal a quem, dois minutos depois de sair da barriga da mãe, a natureza já exige força máxima.

Gonçalo M. Tavares

sábado, 28 de maio de 2016

Janela para o passado - rádio Marconi, 1932

Pulseira permite medir alcool no sangue - alguma marca de relógios interessada?


O National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism do norte-americano National Institutes of Health lançou um concurso para a criação de um biosensor de alcool no sangue. O prémio, de 200 mil dólares, foi ganho pela empresa BACtrack, que apresentou o BACtrack Skyn.

Trata-se de uma pulseira, que usa ums ensor electroquímico para medir as moléculas de alcool no suor do utilizador, convertendo os dados para o tradicional racio de gramas por litro de sangue.

Uma aplicação permite a comunicação de dados via bluetooth.

Ora aqui está uma ideia para a indústria relojoeira, a braços com soluções para a geração dos relógios conectados, ou smart watches. Alguma marca interessada em parcerias com a BACtrack, para pulseiras de relógios munidas de BACtrack Skyn?

Sobre o novo produto, leia mais aqui.

Já só tem 4 dias para participar - vá à Suíça conhecer os relógios Jaeger-LeCoultre


Passatempo em parceria com a Torres Distribuição e a manufactura suíça

Habilite-se a uma visita à Jaeger-LeCoultre

O Relógios & Canetas online, a comemorar três anos de existência, e assinalando os 20 anos da sua versão em papel (offline), quer continuar a dar prendas muito especiais aos seus leitores.

No âmbito das comemorações das duas décadas de existência do mais antigo título especializado em Relojoaria e Instrumentos de Escrita em Portugal, lançamos um desafio aos leitores que sejam possuidores de relógios Jaeger-LeCoultre.

Em parceria com a Torres Distribuição, representante da manufactura suíça no mercado nacional, e com a Jaeger-LeCoultre, vamos proporcionar uma viagem a Le Sentier, na Suíça, sede da Grande Maison, para um contacto directo com um dos mais lídimos representantes da tradição relojoeira.


A visita (de dois dias) será oferecida a três leitores do Anuário Relógios & Canetas online.

Para participar, basta ser possuidor de um ou mais relógios Jaeger-LeCoultre. Depois, é preciso fotografá-lo(s) e enviar a(s) foto(s) para anuariorelogioscanetas@gmail.com, acompanhada(s) de uma frase onde se fale do(s) relógio(s) em causa e os sentimentos que ele(s) lhe provoca(m).

A Torres Distribuição e a Jaeger-LeCoultre seleccionarão as três participações que considerem mais significativas e dentro do espírito da Grande Maison.

A visita será agendada para uma data algures em Junho. Inclui passagem de avião ida e volta Lisboa - Genebra - Lisboa, estadia na Suíça e refeições.

O prazo limite para participar é 31 de Maio. Não há limite de fotos a enviar, mas só haverá uma foto escolhida por participação e leitor. O resultado será anunciado nas redes sociais até 5 de Junho.


Para ter uma ideia de como poderá ser a visita vá, por exemplo, aqui.

Meditações - tempo e saudade

À medida que o passado
vai ficando para trás
mais sentimos a tenaz
da saudade ao nosso lado!

João de Castro Nunes

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Janela para o passado - auto-rádio Atwater Kent, 1932

Japoneses da Citizen compram os relógios Frederique Constant


A notícia mais inesperada dos últimos anos no sector da relojoaria - a Citizen acaba de anunciar a compra do grupo Frederique Constant (que detém também as marcas Alpina e Ateliers deMonaco). O grupo relojoeiro japonês já tinha adquirido em 2012 a manufactura de calibres La Joux-Perret e a sua marca subsidiária Arnold & Son.

Com esta aquisição, a Citizen fica com uma posição forte no seio dos relógios Swiss Made. Desde há anos que se notava alguma inércia da Citizen face aos seus concorrentes nipónicos - a Seiko e a Casio. Agora, ao adquirir um dos mais dinâmicos grupos no segmento da relojoaria média - a Frederique Constant foi fundada em 1988 pelo casal holandês Peter e Aletta Stas e estava a crescer a um ritmo de 25 a 30 por cento ao ano - a Citizen, pode dizer-se, volta à boca de cena, com um "estrondo".


Aletta e Peter Stas

Nos bastidores da indústria relojoeira suíça, além da surpresa, grassa algum descontentamento. O casal Stas nunca foi plenamente aceite pelo establishment relojoeiro helvético, sendo considerados parvenues sem tradição. Com esta venda aos japoneses da Citizen, a popularidade dos Stas não terá aumentado...


Com Manuel da Silva Matos, Research & Development Manager do grupo Frederique Constant

Pessoalmente, temos acompanhado com muita atenção e interesse a evolução da Frederique Constant nos últimos dez anos. (veja-se aquiaqui, aqui, aqui ou aqui, por exemplo). O seu Research & Development Manager para as três marcas (FC, Alpina e DeMonaco) é o português Manuel da Silva Matos, "pai", por exemplo, do calendário perpétuo mecânico que a Frederique Constant apresentou na Baselworld 2016, a um preço a rondar os 15 mil euros. A chegada dos japoneses irá alterar o status quo no grupo?


O calendário perpétuo que a Frederique Constant apresentou na Baselworld 2016

Em Portugal, a Frederique Constant e a Alpina são representadas a partir de Barcelona, pela Ibelujo. Já a Citizen, é importada pela portuguesa Cronos.

Nas fotos, o comunicado oficial da Citizen.

Chegado ao mercado - relógio Alpina Alpiner Heritage Manufacture KM-710


Alpina Alpiner Heritage Manufacture KM-710. Caixa de 41.5 mm, de aço, vidro de safira, tipo "glass box" no mostrador, fundo à vista. Estanque até 50 metros. Calibre automático da manufactura (AL-710), com data analógica às seis horas.


Da marca:

The History

1908 was a landmark year, not only for the Swiss Confederation. It was also the year that the prosperous Schweizerische Uhrmacher-Genossenschaft (Corporation of Swiss Watchmakers) joyfully celebrated its 25th jubilee. Reason enough to introduce the Alpina name that had been in use since 1901 for high-value watch movements as a new brand of watches. Along with the memorable red triangle logo, things were clearly on the up and up. Until the unfortunate date of 1 August 1914. The outbreak of the First World War and the negative consequences even for neutral Switzerland meant that Alpina had to undergo profound restructuring. Among other changes, in 1917 the German subsidiary was transformed into the legally fully autonomous Alpina Deutsche Uhrmacher-Genossenschaft e.G.m.b.H. Berlin. The positive outcome of it all: after the end of the war, the new start-up grew into a powerful organisation that shared a central office in Biel with its Swiss sister company. The best proof of their highly successful cooperation was that some 2,000 European specialist dealers sold the high-quality and highly priced Alpina watches, mostly with Swiss movements, in their shops.

A further milestone in the history of the firm came in 1933 in the form of the robustly sporty Alpina “Blockuhr” with its innovative steel case and patented sealed winding and setting crown. In 1938, a significant development of the collection led to the ground-breaking “Alpina 4” with its highly durable stainless steel case. Dealers and customers alike were delighted with the tried and tested manually wound calibres 586 and 592.

As early as 1934, the massive military armament in Germany called for very different kinds of timepieces. For example, in addition to high-precision sea chronometers and navigators' watches, stop-watches and wall clocks, the Kriegsmarine also needed service watches with clearly legible dials and hands. These timepieces were required by the Admiralty for officers and ordinary ranks, who required more precise coordination on timing. They were used, for example, by telephone and radio services, artillery, and transport and engineering corp. As a rule, the numbered pocket-watches and wristwatches were given out on loan and would be meticulously entered into the quartermaster's book of accounts. Some soldiers became so enamored of their ticking companions that they bought them outright. Wristwatches were introduced primarily for military missions that required free hands and rapid reading of the time through a simple turn of the wrist.

Alpina was well known for reliability and precision, and was naturally one of the suppliers for the German Kriegsmarine, alongside other brands. Their service wristwatches, many of which have been through a very turbulent history, enjoy great popularity in collectors' circles. Well preserved originals therefore fetch high prices.



An Outstanding New Interpretation

As is to be expected, there is a very limited supply of Alpina service wristwatches in acceptable condition. In addition, authentic pieces from the 1930s and 1940s have a notable disadvantage, judged by today's proportions. Their case diameters ranged from just 32 to about 35 millimetres.

Reason enough for Alpina to create attractive new interpretations of these historical wristwatches. For the design basics of the cases, dials and hands, the product designers took a good look at the sought-after originals. Beyond that, these timepieces are in every respect up to today's standards. For one thing, unlike the luminescent radium used in the early models, the Super-LumiNova luminescent material used on the dial and hands is completely safe and of exceptional quality. The stainless steel case with a contemporary thickness of 41,5 millimetres and screwed case back can withstand 5 bars of water pressure.

The in-house AL-710 automatic calibre can be considered as a particular refinement. The form of the black-coated ball bearing rotor that oscillates back and forth is an unmistakable reminder of the significant pendulum rotor of the Alpina 582 Manufacture calibre introduced in 1949. Beautifully decorated with Côtes de Genève and circular-graining, the piece has a diameter of 30.5 millimetres and a depth of 6,3 millimetres. All the bridges and cocks are bevelled and rhodium-finished. When the watch has been fully wound, 42 hours of power reserve are available. The large glucydur balance has a frequency of 28,800 vibrations per hour. Three central hands indicate the hours, minutes and seconds. The nostalgic look also calls for the date hand to be positioned at 6 o'clock. For a watch movement that has been completely developed and produced in-house, the watchmakers needed 134 components.