Est. June 12th 2009 / Desde 12 de Junho de 2009

A daily stopover, where Time is written. A blog of Todo o Tempo do Mundo © / All a World on Time © universe. Apeadeiro onde o Tempo se escreve, diariamente. Um blog do universo Todo o Tempo do Mundo © All a World on Time ©)

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Iconografia do tempo


 do Facebook

Os relógios Mauron Musy no Relógios & Canetas online


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Janela para o passado - candeeiros, Lisboa, 1916

Meditações - o amor é agora!

L'amour vit l'instant présent, ne se retourne pas sur le passé ni ne s'inquiète de l'avenir. L'amour c'est maintenant! 

Leo Buscaglia

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Janela para o passado - Broas, 1903

Jóias Gübelin, 1981


 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Os relógios Maurice Lacroix no Relógios & Canetas online


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Inhorgenta 2024 - relógios MeisterSinger convidam...

Semana relojoeira de Genebra - relógios Delma convidam...

2023 - ano recorde para as exportações relojoeiras suíças


O ano de 2023, como se previa, terminou com um recorde em valor nas exportações relojoeiras suíças - 26,7 mil milhões de francos, um aumento de 7,6 por cento face a 2022.

Em termos de volume - 16,9 milhões de unidades - também se registou um aumento de 7,2 por cento face a 2022.

Os relógios mecânicos contribuiram em quase 80 por cento para o valor total exportado, enquanto os relógios de quartzo contribuiram em 75 por cento do aumento em volume.

O sector emprega hoje 65 mil pessoas, um aumento de 7,7 por cento face a 2022.

Como era expectável há já algum tempo, Portugal deixou em Dezembro de fazer parte dos 30 principais mercados de destino dos relógios suíços, por valor. No último mês de 2023, a Espanha, 14º mercado nesse período, teve um aumento de 24,5 por cento.

No acumulado de Janeiro a Dezembro, Portugal ainda figura no 29º lugar, com uma variação marginal de mais 1,1 por cento face a 2022. 

A Espanha, 12º mercado no ano passado, teve um aumento de 5,7 por cento. Os grandes grupos relojoeiros e de luxo, bem como as marcas independentes encaram cada vez mais Portugal como uma mera "província" de Espanha, qual Catalunha ou Andaluzia.

O que diz a Federação Relojoeira:

2023 ended on a high for Swiss watch exports, which achieved 5.5% growth in December. This was the highest increase for the second half of the year, which grew by 3.6% on average. For the year as a whole, the sector recorded an increase of 7.6% compared with the already high level achieved in 2022, with a final result of 26.7 billion francs.

Swiss watchmaking continued to grow sharply in 2023, following strong performance the previous year. Watch exports achieved record value, while the corresponding number of watches also increased significantly.

Swiss watch exports for the year as a whole exceeded their 2022 result by 7.6%, increasing to a total value of 26.7 billion francs. Growth in the first half of the year was 11.8% before slowing, as expected, to 3.6% in the second six months.

Operating mainly in the upmarket sector, Swiss watchmaking benefited from steady demand in the luxury goods market. It also achieved excellent performance in the entry-level segment, illustrating the still significant interest in Swiss-made products.

This remarkable momentum was supported by an increase in the number of employees in the sector, which grew by 7.7% to over 65,000 people in Switzerland last year, as announced by the Employers’ Federation of the Swiss watchmaking industry.

2024 looks calmer for both exports and the number of people employed in the sector, with results expected to remain high or only increase slightly. Nonetheless, the disparities between different players will remain and performances will therefore vary. Subcontractors and suppliers, particularly, are expecting a less positive outlook this year. Although the sluggish economic situation has only appeared to have a partial impact on the luxury goods market so far, it is nonetheless affecting consumer confidence at all levels and several brands have already indicated that they intend to be cautious in their forecasts. In addition, the particularly high level of the franc will affect results, particularly in the entry-level and mid-range segments.

Products

The number of wristwatches exported grew by 7.2% compared with 2022, to 16.9 million items. This means that an additional 1.1 million watches were shipped abroad in 2023, confirming the recovery already observed a year before. As a result, the export value of watches increased by 7.7%, to 25.5 billion francs.

Mechanical watches (+7.0% by value) generated almost 80% of the growth in export turnover. At the same time, quartz watches (+12.6%) accounted for three quarters of the increase in volumes, which rose by 8.8%.

The same polarisation can also be seen in the main price ranges. With an increase of 940,000 units (+11.2%), watches with an export price of 200 francs represented 83% of the increase in the total number of items. At the other end of the price scale, watches priced at over 3,000 francs (+9.4% by value) generated 92% of the growth. Between the two, the 200-3,000 francs segment varied only slightly compared with 2022, with an increase of +0.9% by value and +1.9% number of items.

Steel watches, representing more than one item in two, stagnated in 2023, by both volume (+0.4%) and value (+1.4%). Export turnover was mainly driven by watches made from precious metals (+9.2%) and bimetallic watches (+11.2%).

Markets

North and South America (+6.7%), driven mainly by the United States, absorbed 19% of Swiss watch exports in 2023. Europe (+6.8%) followed the same trend, representing a 30% share. Asia (+8.2%) accounted for almost half (49%) of Swiss watch exports.

Having grown by 27.1% on average in 2021 and 2022, watch exports to the United States (+7.0%) remained very dynamic last year.

In Asia, China (+7.6%) posted growth identical to the global average after the market disruptions in 2022, but has still not returned to its pre-crisis level (-6.9% compared with 2021). Hong Kong (+23.4%) achieved a strong recovery following the lifting of health restrictions, which lasted three years and caused the market to fall to a historically low level. Japan (+7.7%) performed in line with the average, while Singapore (+2.5%) remained below it because of an unfavourable base effect. In the Middle East (+6.0%), the United Arab Emirates (+12.2%) outperformed, while Saudi Arabia (+2.6%) saw more moderate growth. The only shadow on the horizon, South Korea (-7.3%) suffered the full effect of competition from the duty-free market on the Chinese island of Hainan.

Performance in the main European markets was more uniform, at +7.6% for the United Kingdom, +5.1% for Germany, +8.1% for France, +9.3% for Italy and +5.7% for Spain.

Meditações - o presente já foi

Puisque le passé n'est plus, puisque l'avenir n'est pas encore, puisque le présent lui-même a déjà fini d'être avant même qu'il a commencé d'exister, comment pourrait-il y avoir une réalité du temps? 

Aristote

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

domingo, 28 de janeiro de 2024

Relógios Concord, 1981


 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Os relógios Louis Erard no Relógios & Canetas online


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Janela para o passado - mobílias e estofos, Lisboa, 1916

Meditações - o passado e o futuro

Le passé, l'avenir, ces deux moitiés de vie dont l'une dit jamais et l'autre dit toujours. 

Alphonse de Lamartine

sábado, 27 de janeiro de 2024

Relógios Chopard, 1981


 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Janela para o passado, 1916 - Instituto Pasteur de Lisboa

Os relógios Jaeger-LeCoultre no Relógios & Canetas online


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Meditações - passado e presente solidários

Notre passé et notre avenir sont solidaires. Nous vivons dans notre race et notre race vit en nous. 

Gérard de Nerval

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Jóias Chaumet, 1981


 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Janela para o passado, 1916 - tintas para escrever, Lisboa

Longa vida ao Ephemera!

O Jornal de Letras, Artes e Ideias nº 1391, de 24 de Janeiro, inclui um extenso trabalho sobre a figura de José Pacheco Pereira, recentemente distinguido com o Prémio Vasco Graça Moura, Cidadania Cultural, e fundador do Arquivo Ephemera.


Além das seis páginas no interior, o tema é a manchete deste número do JL. Estação Cronográfica é voluntária do Ephemera desde há cinco anos e responsável pelos Núcleos do Tempo e da Gastronomia do maior arquivo privado do país.

Para esta edição do JL, demos o seguinte depoimento:

Olhar o mundo com outros olhos

Há uma pergunta recorrente que nos fazem quando sabem o que fazemos – “interessa-vos…”, e a nossa resposta é sempre, sem deixar terminar a frase – “interessa-nos tudo”. O diálogo prossegue invariavelmente: “Mas, tudo!?”. Sim, tudo.

É difícil explicar o que é, na prática, o Ephemera. É preciso visitar as casas da Marmeleira, onde tudo começou, e ou os dois armazéns do Barreiro e o de Santa Iria para ver do que estamos a falar, para se compreender o âmbito da actividade do arquivo.

Costumamos dar o exemplo dos panfletos dos supermercados. “Mas isso interessa para alguma coisa?”. Claro que sim. No Núcleo de Gastronomia temos centenas desses panfletos, desde finais da década de 1970. São óptimas fontes para se saber os preços desde há meio século, os hábitos de consumo da altura, as novidades em produtos alimentares e outros que foram desaparecendo, as técnicas de marketing…

Numa exposição que realizámos em 2020 na Junta de Freguesia da cidade de Viseu, apresentámos discos, livros de gastronomia ou embalagens de doces e salgados típicos da região (outro artigo que o Ephemera guarda, testemunho de pequenas produções locais, com embalagens e logótipos muitos deles desenhados há 100 anos ou mais).

Mas o que terá tido maior êxito foi a mostra, sob o tampo de vidro de uma enorme mesa, de cerca de 200 cartões de restaurantes de Viseu e arredores. “Olha, o meu como de água foi aqui”, “Será que ainda existe?”, “Já lá não vou há uns anos, tinha um belo cabrito no forno…”, “nunca fui a este, já me disseram que é bom, tenho de experimentar”.

O Ephemera é isto – a preservação da memória analógica, em papel, do que cada vez mais está a passar ao mundo do digital. São já poucos os restaurantes que fornecem cartão de visita, está tudo na Internet. Até os menus se vão desmaterializando, com as soluções QR Code.

No Núcleo de Gastronomia possuímos mais de 6 mil cartões, centenas de facturas do tempo em que elas ainda eram personalizadas no topo com letterings belíssimos, cerca de 500 menus gerais ou personalizados para ocasiões especiais, alguns deles do início do século XX, nacionais e estrangeiros.

Nas exposições que o Ephemera faz notamos que os objectos tridimensionais são muitas vezes mais apelativos que os simples documentos em papel. Eles ajudam a contextualizar com uma linguagem mais forte, mais directa e fácil de “ler” o tema que se esteja a expor. O objecto ganha cada vez mais importância no acervo do Arquivo.

No Núcleo de Gastronomia possuímos quase uma centena de garrafas de vinho com uma característica – têm rótulos cujo tema inclui aves. Não fazia ideia de que existissem tantos…

O Ephemera é também isso – numa exposição, consegue dar perspectivas únicas não apenas pela qualidade do material exposto, mas tambem pela quantidade específica, num portfólio tão variado como massivo, único no país.

O Arquivo possui uma biblioteca gastronómica com mais de 2 mil volumes, com obras desde o século XIX. Raro é o espólio ou acervo que nos chega que não traga livros de cozinha. Mas ao que damos mais valor, como nos restantes núcleos, é ao item único. Neste caso, às receitas de família, manuscritas, raras vezes assinadas, mas algumas delas com a garantia de terem passado por 3 ou 4 gerações. Planeamos editar em livro alguns desses conjuntos.

A língua portuguesa, sintomaticamente, tem apenas uma palavra para o tempo cronológico e para o tempo meteorológico. O inglês tem “time” e “weather”, o alemão “zeit” e “wetter”.

Quando comecei o meu voluntariado no Ephemera, há cinco anos, fui convidado a coordenar o Núcleo do Tempo, dada a minha carreira, paralela ao jornalismo, de investigação nessa área. Quando me apresento como investigador e voluntário do Ephemera na área do tempo, perguntam-me se amanhã vai chover…

No Núcleo do Tempo do Ephemera há obras sobre o tempo cronológico, calendários, agendas, almanaques. Algum desse material, só através do meu voluntariado tomei contacto com ele, o que tem ajudado nas minhas investigações.

Como voluntário e responsável pelos núcleos de Gastronomia e Tempo, quase sempre consigo ter limpas, ao fim do dia, as mesas onde trabalho, no Barreiro ou em Santa Iria, arrumando o material que vai chegando. Para, na semana seguinte, encontrar de novo as mesas cheias. No Ephemera, não podemos ter angústias de Sísifo…

Uma das coisas que deixa triste um voluntário do Ephemera é, quando explicamos o que fazemos nas várias áreas (há outros núcleos, como Acervos, Fotografia, Cartofilia, Cinema, Desporto, Turismo, História, etc.) as pessoas, invariavelmente, dizem: “Se soubesse, olhe, ainda há pouco tempo deitei fora…”. Ficamos tristes, mas não frustrados, que ainda há um mundo infinito de potenciais acervos e espólios a resgatar.

O trabalho, no arquivo, é frequentemente muito físico – recolher material na casa de quem os doou, carregar esse material para zonas específicas dos armazéns. O ambiente é de grande azáfama, com os voluntários, especialistas nas suas áreas, a trocarem impressões sobre o que vai chegando, sobre o que vai para onde.

Poderia dizer que as minhas terças (Barreiro) e quintas (Santa Iria) são de prazer, descontracção e camaradagem, mas também de aprendizagem e desafio à criatividade. O Ephemera é um imenso espaço de liberdade, sob a batuta do José Pacheco Pereira.

Poderia dizer isto e acabar assim o meu testemunho. Mas não é apenas isso. O trabalho no Ephemera fez-me encarar o mundo de outro modo – no meu dia-a-dia, faço acção directa na recolha de papeis, cartazes e outra parafernália para a qual não ligaria antes (com algum nervosismo da minha mulher, confesso). Olho para as paredes, cá e lá fora, à procura de pichagens para fotografar (outro acervo único do Ephemera e dos seus voluntários espalhados pelo mundo).

Hoje, procuro encarar o mundo com olhos de daqui a 50 anos e interrogar-me: isto vai ou não ser valioso para os de 2074? Quase tudo será, arrisco. O que é analógico, claro. Que o que é já hoje digitalizado terá há muito desaparecido, perdido para sempre.

Longa vida ao Ephemera!

Fernando Correia de Oliveira, jornalista, investigador na área do Tempo, mais gourmand que gourmet, voluntário do Ephemera


Nas imagens que se seguem, aspectos do armazém que o Ephemera usa em Santa Iria, nomeadamente o espaço dedicado aos Núcleo de Gastronomia e do Tempo.







Os relógios IWC no Relógios & Canetas online


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Semana relojoeira de Genebra - relógios Konstantin Chaykin convidam...

Meditações - o que é próprio da velhice

Le propre de la vieillesse est de plaindre le présent, de vanter le passé, et de craindre l'avenir. 

Antoine Gombaud

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Bucherer, relógios Rolex, 1981


 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Em Setembro de 2023, a Rolex anunciou a aquisiçao da rede de lojas Bucherer (ver aqui)

Os relógios Hublot no Relógios & Canetas online


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Janela para o passado - máquinas de costura Singer, 1916

Meditações - quando o futuro morre

En vieillissant, ce qui meurt en nous, ce n'est pas le passé, c'est l'avenir. Lorsqu'on a perdu sa seule raison d'espérer, sa seule véritable force, son unique sujet de fierté, alors il n'y a plus rien à faire que de noyer dans la graisse ses plus belles années, et remplacer par l'ivresse et la bouffe la flamme qu'on avait dans l'âme à 20 ans. 

Anne Percin

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Jóias Boucheron, 1981


 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Os relógios Grand Seiko no Relógios & Canetas online


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Janela para o passado, 1916 - estabelecimento de ferragens, Lisboa

Meditações - Quand passe le temps

Quand passe le temps, passe mes envies. 

Quand passe le temps, la vie passe aussi. 

Quand passe le temps l'amour nous suit. 

Quand passe le temps, la mort nous poursuit. 

Quand le temps a passé et que la mort nous a pris, 

c'est le chemin de la liberté libérée de notre esprit. 

DESCREA

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024