Mas ainda me hão-de explicar o que é que tem de fascinante o presente, e como é que sabem que o futuro vai ser melhor. Nem o presente é brilhante, o que acontece é que estamos presos nele, temos que viver nele, e nem ninguém sabe o que vai ser o futuro porque a essência da história é a surpresa. Pelo contrário, no passado podemos escolher algum proveito e exemplo, mesmo que saibamos que ele nunca se repete, e se se repete, como dizia Marx, tem sempre tendência para ser como comédia. Corrijo aqui o velho Karl, nos nossos dias há uma alta probabilidade de começar como comédia e acabar como tragédia outra vez. Veja-se Donald Trump.
José Pacheco Pereira
sábado, 31 de março de 2018
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