quinta-feira, 30 de setembro de 2021
Os relógios Montblanc no Relógios & Canetas online
Meditações - L’automne mange le temps
Lettres exsangues
L’automne mange le temps
comme un insecte sec
avale le néant.
Un reflet de ciel flou
drape le soir
naissant
d’une toile mignarde,
empruntant à Boucher
des dentelles
de touches
diluées dans l’encens.
Un feu crépite,
l’horloge tinte,
aigrelette,
à l’étage,
s’endort un jour,
calme
et nourri
de ces longues pensées
au parfum de l’amour.
Ecrire
délie mes doigts
dont les gammes
aiguisent
la virtuosité des mots.
Francis Etienne Sicard, 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
Os relógios MB&F no Relógios & Canetas online
Meditações - the perfection of a clock
terça-feira, 28 de setembro de 2021
Coisas do Ephemera - Diário dos Dias da Peste
Durante os períodos de confinamento, José Pacheco Pereira e outros Ephemeros produziram diariamente pequenos textos, inspirados no acervo do Arquivo Ephemera, acompanhados de ilustrações. E enviaram-nos para os associados da associação cultural. Um êxito!
Pois agora, pela Tinta da China, chega a compilação desse trabalho, onde estamos entre os "outros ephemeros".
Meditações - trying to tell the time by watching the second hand of a clock
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
Anuário Relógios & Canetas – há um quarto de século a informar com rigor e independência
O ANUÁRIO RELÓGIOS & CANETAS comemora em 2022 o quarto de século de vida. Já estamos a preparar a edição do 25º aniversário. Para um título especializado, a longevidade é sempre difícil. Mas, desde cedo, o Anuário Relógios & Canetas se colocou na posição ímpar de independência editorial e rigor jornalístico.
Portuguese Watches & Pens Yearbook – a quarter of a century informing with accuracy and independence
Os relógios Hublot no Relógios & Canetas online
Meditações - The clock is a conspiracy & a crime against humanity
domingo, 26 de setembro de 2021
Coisas do Ephemera - aC / dC Tempos de Pandemia, até 21 de Novembro, no Museu de Ciência, em Lisboa
Decorre, até 21 de Novembro, a exposição aC / dC* Tempos de Pandemia (*antes e depois do Coronavirus), no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. Uma iniciativa da Associação Cultural / Arquivo Ephemera, com a colaboração do MUHNAC, que cedeu o espaço. Ver o making of aqui.
As fotos que se seguem, da autoria de Rui Serrano, voluntário do Ephemera, dizem respeito à inauguração oficial do evento, na quinta-feira, 23 de Setembro.
A nossa intervenção na cerimónia inaugural:
Agradecimentos à Marta Lourenço, a toda a equipa do MUHNAC,
especialmente ao Rogério Abreu, nosso interface com a instituição.
Aos voluntários do Ephemera, ao José Pacheco Pereira, que
aderiu desde logo à ideia, em Fevereiro de 2019, à Rita Maltez e ao Luís
Pinheiro de Almeida, que co-comissariaram a exposição.
Já se pode falar de um mundo pós-Covid? Quem ganhou e quem
perdeu?
Ganharam as empresas de entrega de comida, perderam as
companhias aéreas
Ganharam as empresas de suplementos alimentares, perderam as
plataformas de alojamento turístico
Ganharam as plataformas de e-learning, perderam
restaurantes, bares e discotecas
Ganharam as plataformas de videoconferência, perderam as
conferências e feiras
Ganharam as plataformas de trabalho cooperativo, perderam os
promotores de concertos
Ganharam os media e produtores de entretenimento online,
perderam os eventos físicos
Ganharam as plataformas de jogos, perderam os espaços
imobiliários para fins comerciais
Ganharam os retalhistas de equipamento de ginástica, perderam
as transportadoras de passageiros
Ganharam as superfícies comerciais alimentares, perderam os
ginásios
Ganharam os fornecedores de transportes rodoviários e
marítimos de mercadorias, perdeu o imobiliário residencial
Ganharam os fabricantes de arcas e frigoríficos, perdeu o
retalho não essencial, como o de moda
Ganharam as empresas de cibersegurança, perderam os eventos
desportivos ao vivo
Ganharam as empresas farmacêuticas e de material hospitalar,
perdeu o circuito profissional de oradores qualificados
Ganharam as funerárias, perderam os salões de jogos
electrónicos
Ganharam os fornecedores de serviços de Internet, perderam
os stands de automóveis
Ganharam os retalhistas de mobiliário, perderam os agentes
de viagem
Ganharam as aplicações de encontros amorosos, perdeu a
construção civil
Ganharam os media digitais, os fornecedores de energia
convencional ou verde, as lojas de bebidas. Mas também quem fabrica acrílico –
as barreiras vieram para ficar.
E a comunicação em Ciência? Ganhou ou perdeu a batalha do
esclarecimento da opinião pública? Com mensagens contraditórias no início da
pandemia, cedo a Ciência e as autoridades que emitem conhecimento científico se
viram confrontadas com correntes negacionistas e anti-vacinas. A exposição aC /
dC procura espelhar toda essa realidade multi-facetada, de geometria variável
de país para país.
Neste mundo cada vez mais digital e conectado, ainda não foi encontrada vacina que combata a manipulação, as fake news ou a simples estupidez. Sem censuras, o espaço público das sociedades abertas precisa de mais e melhor informação. A exposição aC /dC no Museu Nacional de História Natural e da Ciência é um modesto contributo para isso. Que não seja efémero.
Luís Pinheiro de Almeida, voluntário do Ephemera e um dos 3 comissários da exposição
Da folha de sala:
O Arquivo Ephemera, na sua missão de preservação da memória
colectiva, tem reunido, desde o início da pandemia, Março de 2020, em Portugal
e no estrangeiro, material do mais variado, relacionado com o novo coronavírus.
Um acervo único no país. Em parceria com o Museu Nacional de História Natural e
da Ciência (MUHNAC), leva a cabo uma exposição, aC / dC* – Tempos de Pandemia,
onde esse acervo, muito dele de natureza efémera, é mostrado e contextualizado.
Num mundo que mudou – há um aC / dC, um antes e um depois do
Coronavírus (ou do Covid-19…), são expostos objectos como cartazes artesanais e
institucionais alusivos à pandemia, primeiras páginas de imprensa,
autocolantes, t shirts, material de aviso sanitário, institucional e de
empresas, parte da vasta de colecção de máscaras do Ephemera, viseiras, gel,
luvas, fatos cirúrgicos, kits de vacina e outra parafernália nacional e
internacional. Bem como filmes de manifestações contra o confinamento captados
pelos voluntários do Ephemera, fotografias dos períodos de confinamento ou
milhares de posts que foram aparecendo nas redes sociais, relacionados com a
pandemia.
Preservar a Memória, para contribuir para a comunicação de
Ciência em tempos excepcionais é o objectivo da exposição.
A Exposição aC / dC* – Tempos de Pandemia decorre de 24 de Setembro a 21 de Novembro, no MUHNAC, R. da Escola Politécnica 56, em Lisboa. Acesso condicionado pelas normas de segurança sanitária em vigor.
Fernando Correia de Oliveira, autor do conceito e comissário, com José Pacheco Pereira, que teve a direcção geral da exposição
Cláudio Ferreira, que tem filmado pro bono várias iniciativas do Ephemera
José Gomes, da logística do Ephemera
Rita Maltez, a outra comissária da exposição
Da folha de sala:
No sentido dos ponteiros do relógio:
Máscaras das mais diversas proveniências, desde a
Presidência da República a outros órgãos de soberania e entidades políticas,
desportivas, culturais, sociais, nacionais e internacionais.
Cartazes originais, escritos por várias personalidades, e
fotografados com eles para artigo no Expresso.
Ilustrações relacionadas com a pandemia, da autoria de Kim Ki-Duk (Filipe Correia de Oliveira), André
Carrilho, Cristina Sampaio e João Vaz de Carvalho.
Mais um conjunto de máscaras e fotografias de Rui Serrano, tiradas
em tempo de confinamento, no Barreiro.
Armário com parafernália relacionada com a pandemia.
Zona dedicada a movimentos negacionistas ou de oposição ao
confinamento.
No centro, as mesas exibem diverso material informativo,
usado pelas mais diversas entidades, relacionadas com a situação pandémica.
No primeiro ecrã, vídeos de manifestações negacionistas.
Na parede, fatos de isolamento e t-shirt com QR-code de
vacinado.
Na bancada, propaganda partidária relacionada com a
pandemia.
No segundo ecrã, mais de 6 mil posts, recolhidos das redes
sociais nacionais e estrangeiras, relacionados com a pandemia.
Na parede, zona de intervenção de empresas que usaram a
pandemia na sua comunicação.
Todos estes materiais fazem parte do Arquivo Ephemera, que terá sido a primeira entidade em Portugal, e uma das primeiras no mundo, a recolher material relacionado com a pandemia, para memória futura.
Convívio dos claustros do MUHNAC, antes da inauguração
Judite Alves, sub-directora do MUHNAC, que representou o museu no acto inaugural
Eduardo Pinto, voluntário do Ephemera do núcleo de Viseu
Rogério Abreu, o interface do MUHNAC na organização da exposição
Á direita, Nuno Teixeira, voluntário do Ephemera no Barreiro, que ajudou na logística
Margarida Caleiro, voluntária do Ephemera
Em primeiro plano, mestrandos em História e Filosofia da Ciência, da FCUL - Maria Gomes e Pedro Raimundo
Dores Ribeiro, voluntária do Ephemera
José Pacheco Pereira fala das edições Ephemera
a RTP1 cobriu o evento
José Pacheco Pereira, Judite Alves e os ilustradores Cristina Sampaio, João Vaz de Carvalho e André Carrilho, que contribuiram com obras suas para a exposição
Dois fundanenses - à esquerda, São Salvado Forte, do Jornal do Fundão
Ao centro, outro fundanense, o jornalista António Melo
O jornalista Adelino Gomes, sócio e voluntário do Ephemera, também esteve presente (em cima e em baixo, fotos de Rita Maltez)
Ficha técnica
aC / dC* – Tempos de Pandemia
*Antes e depois do Covid
Direcção Geral – José Pacheco Pereira
Conceito – Fernando Correia de Oliveira
Comissários – Rita Maltez / Luís Pinheiro de Almeida /
Fernando Correia de Oliveira
Interface com o MUHNAC – Rogério Abreu
Música – Ephemera Eterna - Fast Eddie Nelson
Grafismo -- Jorge Sol / Ana Virtuoso
Registo vídeo – Cláudio Ferreira
Logística – Nuno Teixeira
Secretariado – Cristina Viegas
Agradecimentos – Os voluntários do Ephemera, em Portugal e
no estrangeiro, bem como todas as entidades que contribuíram com material,
nomeadamente máscaras.
André Carrilho
Cristina Sampaio
Embaixada da República da Coreia
Expresso
Filipe Guedes Ramos
Hospital de Dona Estefânia
João Vaz de Carvalho
Licor Beirão
Rui Serrano
Swatch
Vice-Almirante Henrique Gouveia e Melo