terça-feira, 31 de maio de 2011
Meditações - dar conta do tempo
Nada nos pertence (...), só o tempo é mesmo nosso.A natureza concedeu-nos a posse desta coisa transitória e evanescente da qual quem quer que seja nos pode expulsar. É tão grande a insensatez dos homens que aceitam prestar contas de tudo quanto - mau grado o seu valor mínimo, ou nulo, e pelo menos certamente recuperável - lhes é emprestado, mas ninguém se julga na obrigação de justificar o tempo que recebeu, apesar de este ser o único bem que, por maior que seja a nossa gratidão, nunca podemos restituir.
Lúcio Aneu Séneca, (4 a.C. - 65 d.C), filósofo e político romano, in Cartas a Lucílio (Carta 1)
Lúcio Aneu Séneca, (4 a.C. - 65 d.C), filósofo e político romano, in Cartas a Lucílio (Carta 1)
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Estação Cronográfica de visita à Rado
Meditações - tempo é mudança
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís de Camões (1524 - 1580), poeta português
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís de Camões (1524 - 1580), poeta português
domingo, 29 de maio de 2011
Relógios TAG Heuer no Grande Prémio do Mónaco
O Grande Prémio do Mónaco em Fórmula Um serviu para a TAG Heuer reforçar a sua imagem como marca relojoeira fortemente ligada ao desporto automóvel: no âmbito das comemorações do seu 150º aniversário, foi pela primeira vez parceiro da prova, tendo organizado várias festas, eventos e exposições.
A imagem da TAG Heuer foi omnipresente no percurso do Grande Prémio, inclusivamente nas fardas das assistentes da prova.
Celebridades do desporto automóvel e outros VIP conviveram com o Príncipe Alberto e com o anfitrião dos eventos, o Presidente da TAG-Heuer, Jean-Christophe Babin.
Relógios Blancpain, Rolex e Vacheron Constantin as preferências dos muito ricos
O Luxguru, de Lorre White, acaba de publicar o 2011 Luxury Brand Status Index
Para poder participar no inquérito, os consumidores tinham que ter, no mínimo, 5 milhões de dólares em património e pelo menos 200 mil dólares em rendimento anual. No final, a média de património dos inquiridos foi de 9,1 milhões de dólares e o rendimento médio anual de 647 mil dólares. Foi-lhes pedido que escolhessem as suas marcas de luxo favoritas em três categorias: Relógios, Jóias e Automóveis de Luxo.
Para poder participar no inquérito, os consumidores tinham que ter, no mínimo, 5 milhões de dólares em património e pelo menos 200 mil dólares em rendimento anual. No final, a média de património dos inquiridos foi de 9,1 milhões de dólares e o rendimento médio anual de 647 mil dólares. Foi-lhes pedido que escolhessem as suas marcas de luxo favoritas em três categorias: Relógios, Jóias e Automóveis de Luxo.
Chegado ao mercado - DeWitt Twenty-8-Eight Tourbillon
DeWitt Twenty-8-Eight Tourbillon. Calibre da manufactura, de carga manual, turbilhão. Caixa de 43 mm, em ouro branco (ou rosa), estanque até 30 metros. Mostrador tri-dimensional, com índices em ródio ou paládio. Âncora de escape, roda de escape e balanço (de inércia variável) em ouro.Da marca:
The Twenty-8-Eight Tourbillon fully complies with the very demanding finishing norms of the DeWitt Manufacture. Entirely hand-made, the finishing is here of a rare quality and can be observed through the sapphire crystal back. Meticulously angled, polished and satin-finished, the barrel and cage-bridges are finely decorated with Côtes de Genève. Also, two miniature “W” signatures are to be found on the crown and on the golden buckle.
A little plate, bearing the signature of the master watchmaker and placed on the barrel-bridge, further witnesses the pride and affection put into the creation of each timepiece. A direct connection is therefore established between the client and the watchmaker behind his work of art. Indeed, one particularity of DeWitt, so essential to the final quality achieved for the product, is that every watch is entirely assembled, adjusted and tested by a single master watchmaker, from A to Z.
The dial of the Twenty-8-Eight Tourbillon is all about duality! On the upper part, a set of columns compose a very masculine and imposing Art Deco construction with a futuristic touch. It also sends us the image of the front of a powerful 1930’s steam engine. The lower part of the dial opens up into a large and beautiful circle symbolizing wholeness, the infinite nature of energy and... female power.
However large the opening, the entrance into the heart of the beating movement is protected by a semi-transparent grille that only intrigues us more on what is happening inside.
The underlying pattern represented on the dial is a large radiating sunray that reaches right out to the sides. It is divided in two different colour zones as the Roman and Arabic numerals are placed on a Rhodium or Palladium circular applique that embraces the whole dial.
For a perfect balance and because the Twenty-8-Eight Tourbillon is all about duality, only two hands (hours and minutes) are positioned in the centre of the dial in the shape of swards. Two little “children” appliques, each bearing shiny rings, were finally placed at 3 and 9 o’clock.
The Twenty-8-Eight Tourbillon is a “classically audacious” masterpiece with a 43 mm round case made in 18 carat white or rose gold and presents particularly comfortable proportions. Offering a subtle combination of character and refinement, the design of the Twenty-8-Eight collection is sober and balanced. Presenting a slightly thinner case (10,28 mm) than the Academia collection as well as more discrete columns on its flanks, the Twenty-8-Eight collection gives a fascinating impression of lightness. The bezel is particularly interesting as its polished and satin-finished columns provide eye-catching reflections. Elegant and streamlined lugs achieve to complete the design with perfect proportions and offer a remarkable comfort of wearing. However, the strong DNA, so characteristic of DeWitt watches, remains fully recognizable.
The Twenty-8-Eight Tourbillon fully complies with the very demanding finishing norms of the DeWitt Manufacture. Entirely hand-made, the finishing is here of a rare quality and can be observed through the sapphire crystal back. Meticulously angled, polished and satin-finished, the barrel and cage-bridges are finely decorated with Côtes de Genève. Also, two miniature “W” signatures are to be found on the crown and on the golden buckle.
A little plate, bearing the signature of the master watchmaker and placed on the barrel-bridge, further witnesses the pride and affection put into the creation of each timepiece. A direct connection is therefore established between the client and the watchmaker behind his work of art. Indeed, one particularity of DeWitt, so essential to the final quality achieved for the product, is that every watch is entirely assembled, adjusted and tested by a single master watchmaker, from A to Z.
The dial of the Twenty-8-Eight Tourbillon is all about duality! On the upper part, a set of columns compose a very masculine and imposing Art Deco construction with a futuristic touch. It also sends us the image of the front of a powerful 1930’s steam engine. The lower part of the dial opens up into a large and beautiful circle symbolizing wholeness, the infinite nature of energy and... female power.
However large the opening, the entrance into the heart of the beating movement is protected by a semi-transparent grille that only intrigues us more on what is happening inside.
The underlying pattern represented on the dial is a large radiating sunray that reaches right out to the sides. It is divided in two different colour zones as the Roman and Arabic numerals are placed on a Rhodium or Palladium circular applique that embraces the whole dial.
For a perfect balance and because the Twenty-8-Eight Tourbillon is all about duality, only two hands (hours and minutes) are positioned in the centre of the dial in the shape of swards. Two little “children” appliques, each bearing shiny rings, were finally placed at 3 and 9 o’clock.
The Twenty-8-Eight Tourbillon is a “classically audacious” masterpiece with a 43 mm round case made in 18 carat white or rose gold and presents particularly comfortable proportions. Offering a subtle combination of character and refinement, the design of the Twenty-8-Eight collection is sober and balanced. Presenting a slightly thinner case (10,28 mm) than the Academia collection as well as more discrete columns on its flanks, the Twenty-8-Eight collection gives a fascinating impression of lightness. The bezel is particularly interesting as its polished and satin-finished columns provide eye-catching reflections. Elegant and streamlined lugs achieve to complete the design with perfect proportions and offer a remarkable comfort of wearing. However, the strong DNA, so characteristic of DeWitt watches, remains fully recognizable.
Meditações - relógio de família
On May 1943, when staff writer Frederick Simpich recalled his boyhood in "Land of a Million Smiles." "Old ways… long since abandoned elsewhere, tend to persist," he wrote. "When a man dies, the family clock must be stopped”.
in National Geographic
sábado, 28 de maio de 2011
Chegado ao mercado - deWitt Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons
deWitt Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons. Calibre da manufactura, com sistema patenteado de corda automática sequencial (Automatic Sequential Winding - A.S.W.) , através de rotor periférico. Segundos mortos, ligados à gaiola do turbilhão. Indicador de reserva de corda (autonomia para 72 horas). Caixa de 46 mm, em titânio e tântalo, frente e fundo em vidro de safira, estanque até 30 metros. Mostrador tri-dimensional, com numeração em paládio.
The new Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons invites all watch lovers to a journey through the sky, travelling across their favourite horizon and taking an aerial view of their favourite city, their favourite constructions. Looking at the horizon also means looking into the future, and dreaming of a different, ideal skyline.
DeWitt’s Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons, by its design and inspiration, also intends to pay tribute to Art Déco design, and in particular to the post Great Depression trends explored in America. In this context, many American industrial designers were fascinated by streamline aesthetics and designed a wide range of innovative and modern products such as cars, ships, factories and even revolving restaurants. One very influential designer, Norman Bel Geddes had a totally new perception of design and for him, innovation simply illustrated courage:
"We are too much inclined to believe, because things have long been done a certain way, that that is the best way to do them. Following old grooves of thought is one method of playing safe. But it deprives one of initiative and takes too long. It sacrifices the value of the element of surprise. At times, the only thing to do is to cut loose and do the unexpected! It takes more even than imagination to be progressive. It takes vision and courage."
Such an approach is many ways similar to the philosophy Mr de Witt has towards watchmaking. In 1932, Bel Geddes published a book that was to become a reference for generations of creative minds where he outlined his unique vision and understanding of what design ought to be. Amusingly, his book is entitled Horizons, which is the setting in which the Twenty-8-Eight Regulator A.S.W Horizons found its inspiration.
The scene for this new DeWitt creation is therefore the majestic New York, in its inspired and thriving 1930’s. A new and modern city, where cultures meet and different times cross paths. Where stone and iron are put together. Where modern bridges echo the cathedrals of the old world. An audacious city, where dreams can be made reality and architectural masterpieces flourish freely.
The new Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons is home to the already famous calibre DW 8014, that made sensation when first revealed at Baselworld 2010. This new automatic Tourbillon is the first complicated regulator movement integrating a Tourbillon entirely developed and produced by the DeWitt Manufacture. Most importantly, it introduces a patented and extremely ingenious Automatic Sequential Winding (A.S.W) device, driven by a peripheral oscillating rotor.
The peripheral oscillating rotor is attached to a ring with a sinusoidal profile on its inner edge. This particular shape will, in turn, activate the patented A.S.W system which enables the movement to always operate in an ideal functioning range, between 92 and 96% of the main-spring torque. The main gear-train is therefore guaranteed to always receive a constant and stable flow of energy thanks to the sequenced winding of the barrel.
Indeed, two little arms, rocking up and down the sinusoidal profile, ensure the winding of the barrel until it reaches 96% of the movement’s full winding. At that moment, a lever disengages the pawl from winding the barrel and forces it to continue its movement in the air, without hooking on to the wheel. The movement then runs on its reserves of energy, until it reaches 92%, and the pawl hooks back on. Such a technical prowess enables to obtain an ideal functioning range with the usage of a single, manual-type barrel. Moreover, it avoids all the running defects observed when slip-springs are used on conventional automatic calibres.
Built out of some 320 components, the calibre DW 8014 is the perfect illustration of the inventive audacity of DeWitt’s master watchmakers. It combines the horological classicism embodied in the DW 8028 Tourbillon with the extraordinary technological innovation of the A.S.W. device. Moreover, the heart of the balance beats to the rhythm of a Straumann Hairspring® with Phillips curve. It is made out of an unbreakable, self-compensating, non-oxidizing and anti-magnetic alloy. The perfect homogeneity and incredibly precise flat rolling of the Hairspring (0,0001 mm) guarantee an extremely high precision to the mechanism.
The Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons is a wonderful tribute to a city with multiple faces and multiple layers. The dial is dominated by an impressive New York Art Déco construction made of four columns that majestically look down on the Tourbillon mechanism. Moving downwards, this pavilion-shaped building widens up to embrace the Tourbillon cage and form solid foundations that reach out on either sides. A perfectly balanced structure adorned with a sunray pattern reminding of a soft evening light.
The rest of the dial is a subtle game of layers and transparency effects. Made out of tinted sapphire with bluish tonalities, the crystal beautifully reflects the warm, titanium-tantalum ambiance coming out of the central building and of the watchcase. It also enables to get a glimpse at the interior mysteries of the watch.
The hours and minutes hands, positioned in the centre and in the shape of two-edge swords, are like two additional columns dictating the passage of time. In direct contact with the Tourbillon cage, the ticking dead-beat seconds hand marks a pause for each second counted, which beautifully outlines the precision level achieved by the oscillating balance. The power reserve is of 72 hours and is indicated at 9 o’clock by a hand that covers a 180 degree segment.
The 46 mm round case is made of titanium-tantalum and presents particularly comfortable proportions. It is slightly thinner than the famous Academia collection and features 48 imperial columns on its flanks. The bezel is particularly interesting as its polished and satin-finished columns provide eye-catching reflections. The lugs were also redesigned and slightly curved to preserve harmonious lines.
The sapphire crystal back offers a spectacle which is worth the detour: the bi-directional winding dance of a streamlined peripheral rotor, leaving a clear, unobstructed view of beautiful Art Déco bridges. You will also observe the dead-beat seconds lever, powered by the Tourbillon cage and driven by a small pinion, sliding up each tooth of the seconds’ wheel and hooking on to the next one, at one second intervals.
Last but not least, the Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons fully complies with the very demanding finishing norms established by the DeWitt Manufacture: Côtes de Genève, satin-brushed surfaces, circular graining, polishing and bevelling.
Da marca:
The new Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons invites all watch lovers to a journey through the sky, travelling across their favourite horizon and taking an aerial view of their favourite city, their favourite constructions. Looking at the horizon also means looking into the future, and dreaming of a different, ideal skyline.
DeWitt’s Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons, by its design and inspiration, also intends to pay tribute to Art Déco design, and in particular to the post Great Depression trends explored in America. In this context, many American industrial designers were fascinated by streamline aesthetics and designed a wide range of innovative and modern products such as cars, ships, factories and even revolving restaurants. One very influential designer, Norman Bel Geddes had a totally new perception of design and for him, innovation simply illustrated courage:
"We are too much inclined to believe, because things have long been done a certain way, that that is the best way to do them. Following old grooves of thought is one method of playing safe. But it deprives one of initiative and takes too long. It sacrifices the value of the element of surprise. At times, the only thing to do is to cut loose and do the unexpected! It takes more even than imagination to be progressive. It takes vision and courage."
Such an approach is many ways similar to the philosophy Mr de Witt has towards watchmaking. In 1932, Bel Geddes published a book that was to become a reference for generations of creative minds where he outlined his unique vision and understanding of what design ought to be. Amusingly, his book is entitled Horizons, which is the setting in which the Twenty-8-Eight Regulator A.S.W Horizons found its inspiration.
The scene for this new DeWitt creation is therefore the majestic New York, in its inspired and thriving 1930’s. A new and modern city, where cultures meet and different times cross paths. Where stone and iron are put together. Where modern bridges echo the cathedrals of the old world. An audacious city, where dreams can be made reality and architectural masterpieces flourish freely.
The new Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons is home to the already famous calibre DW 8014, that made sensation when first revealed at Baselworld 2010. This new automatic Tourbillon is the first complicated regulator movement integrating a Tourbillon entirely developed and produced by the DeWitt Manufacture. Most importantly, it introduces a patented and extremely ingenious Automatic Sequential Winding (A.S.W) device, driven by a peripheral oscillating rotor.
The peripheral oscillating rotor is attached to a ring with a sinusoidal profile on its inner edge. This particular shape will, in turn, activate the patented A.S.W system which enables the movement to always operate in an ideal functioning range, between 92 and 96% of the main-spring torque. The main gear-train is therefore guaranteed to always receive a constant and stable flow of energy thanks to the sequenced winding of the barrel.
Indeed, two little arms, rocking up and down the sinusoidal profile, ensure the winding of the barrel until it reaches 96% of the movement’s full winding. At that moment, a lever disengages the pawl from winding the barrel and forces it to continue its movement in the air, without hooking on to the wheel. The movement then runs on its reserves of energy, until it reaches 92%, and the pawl hooks back on. Such a technical prowess enables to obtain an ideal functioning range with the usage of a single, manual-type barrel. Moreover, it avoids all the running defects observed when slip-springs are used on conventional automatic calibres.
Built out of some 320 components, the calibre DW 8014 is the perfect illustration of the inventive audacity of DeWitt’s master watchmakers. It combines the horological classicism embodied in the DW 8028 Tourbillon with the extraordinary technological innovation of the A.S.W. device. Moreover, the heart of the balance beats to the rhythm of a Straumann Hairspring® with Phillips curve. It is made out of an unbreakable, self-compensating, non-oxidizing and anti-magnetic alloy. The perfect homogeneity and incredibly precise flat rolling of the Hairspring (0,0001 mm) guarantee an extremely high precision to the mechanism.
The Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons is a wonderful tribute to a city with multiple faces and multiple layers. The dial is dominated by an impressive New York Art Déco construction made of four columns that majestically look down on the Tourbillon mechanism. Moving downwards, this pavilion-shaped building widens up to embrace the Tourbillon cage and form solid foundations that reach out on either sides. A perfectly balanced structure adorned with a sunray pattern reminding of a soft evening light.
The rest of the dial is a subtle game of layers and transparency effects. Made out of tinted sapphire with bluish tonalities, the crystal beautifully reflects the warm, titanium-tantalum ambiance coming out of the central building and of the watchcase. It also enables to get a glimpse at the interior mysteries of the watch.
The hours and minutes hands, positioned in the centre and in the shape of two-edge swords, are like two additional columns dictating the passage of time. In direct contact with the Tourbillon cage, the ticking dead-beat seconds hand marks a pause for each second counted, which beautifully outlines the precision level achieved by the oscillating balance. The power reserve is of 72 hours and is indicated at 9 o’clock by a hand that covers a 180 degree segment.
The 46 mm round case is made of titanium-tantalum and presents particularly comfortable proportions. It is slightly thinner than the famous Academia collection and features 48 imperial columns on its flanks. The bezel is particularly interesting as its polished and satin-finished columns provide eye-catching reflections. The lugs were also redesigned and slightly curved to preserve harmonious lines.
The sapphire crystal back offers a spectacle which is worth the detour: the bi-directional winding dance of a streamlined peripheral rotor, leaving a clear, unobstructed view of beautiful Art Déco bridges. You will also observe the dead-beat seconds lever, powered by the Tourbillon cage and driven by a small pinion, sliding up each tooth of the seconds’ wheel and hooking on to the next one, at one second intervals.
Last but not least, the Twenty-8-Eight Regulator A.S.W. Horizons fully complies with the very demanding finishing norms established by the DeWitt Manufacture: Côtes de Genève, satin-brushed surfaces, circular graining, polishing and bevelling.
Meditações - um ontem eterno
VII - Dispersão
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
E hoje, quando me sinto.
É com saudades de mim.
Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.
(O Domingo de Paris
Lembra-me o desaparecido
Que sentia comovido
Os Domingos de Paris:
Porque um domingo é família,
É bem-estar, é singeleza,
E os que olham a beleza
Não têm bem-estar nem família).
O pobre moço das ânsias...
Tu, sim, tu eras alguém!
E foi por isso também
Que me abismaste nas ânsias.
A grande ave doirada
Bateu asas para os céus,
Mas fechou-as saciada
Ao ver que ganhava os céus.
Como se chora um amante,
Assim me choro a mim mesmo:
Eu fui amante inconstante
Que se traiu a si mesmo.
Não sinto o espaço que encerro
Nem as linhas que protejo:
Se me olho a um espelho, erro -
Não me acho no que projeto.
Regresso dentro de mim
Mas nada me fala, nada!
Tenho a alma amortalhada,
Sequinha, dentro de mim.
Não perdi a minha alma,
Fiquei com ela, perdida.
Assim eu choro, da vida,
A morte da minha alma.
Saudosamente recordo
Uma gentil companheira
Que na minha vida inteira
Eu nunca vi... Mas recordo
A sua boca doirada
E o seu corpo esmaecido,
Em um hálito perdido
Que vem na tarde doirada.
(As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que sonhei!... )
E sinto que a minha morte -
Minha dispersão total -
Existe lá longe, ao norte,
Numa grande capital.
Vejo o meu último dia
Pintado em rolos de fumo,
E todo azul-de-agonia
Em sombra e além me sumo.
Ternura feita saudade,
Eu beijo as minhas mãos brancas...
Sou amor e piedade
Em face dessas mãos brancas...
Tristes mãos longas e lindas
Que eram feitas pra se dar...
Ninguém mas quis apertar...
Tristes mãos longas e lindas...
Eu tenho pena de mim,
Pobre menino ideal...
Que me faltou afinal?
Um elo? Um rastro?... Ai de mim!...
Desceu-me n'alma o crepúsculo;
Eu fui alguém que passou.
Serei, mas já não me sou;
Não vivo, durmo o crepúsculo.
Álcool dum sono outonal
Me penetrou vagamente
A difundir-me dormente
Em uma bruma outonal.
Perdi a morte e a vida,
E, louco, não enlouqueço...
A hora foge vivida
Eu sigo-a, mas permaneço...
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
E hoje, quando me sinto.
É com saudades de mim.
Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.
(O Domingo de Paris
Lembra-me o desaparecido
Que sentia comovido
Os Domingos de Paris:
Porque um domingo é família,
É bem-estar, é singeleza,
E os que olham a beleza
Não têm bem-estar nem família).
O pobre moço das ânsias...
Tu, sim, tu eras alguém!
E foi por isso também
Que me abismaste nas ânsias.
A grande ave doirada
Bateu asas para os céus,
Mas fechou-as saciada
Ao ver que ganhava os céus.
Como se chora um amante,
Assim me choro a mim mesmo:
Eu fui amante inconstante
Que se traiu a si mesmo.
Não sinto o espaço que encerro
Nem as linhas que protejo:
Se me olho a um espelho, erro -
Não me acho no que projeto.
Regresso dentro de mim
Mas nada me fala, nada!
Tenho a alma amortalhada,
Sequinha, dentro de mim.
Não perdi a minha alma,
Fiquei com ela, perdida.
Assim eu choro, da vida,
A morte da minha alma.
Saudosamente recordo
Uma gentil companheira
Que na minha vida inteira
Eu nunca vi... Mas recordo
A sua boca doirada
E o seu corpo esmaecido,
Em um hálito perdido
Que vem na tarde doirada.
(As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que sonhei!... )
E sinto que a minha morte -
Minha dispersão total -
Existe lá longe, ao norte,
Numa grande capital.
Vejo o meu último dia
Pintado em rolos de fumo,
E todo azul-de-agonia
Em sombra e além me sumo.
Ternura feita saudade,
Eu beijo as minhas mãos brancas...
Sou amor e piedade
Em face dessas mãos brancas...
Tristes mãos longas e lindas
Que eram feitas pra se dar...
Ninguém mas quis apertar...
Tristes mãos longas e lindas...
Eu tenho pena de mim,
Pobre menino ideal...
Que me faltou afinal?
Um elo? Um rastro?... Ai de mim!...
Desceu-me n'alma o crepúsculo;
Eu fui alguém que passou.
Serei, mas já não me sou;
Não vivo, durmo o crepúsculo.
Álcool dum sono outonal
Me penetrou vagamente
A difundir-me dormente
Em uma bruma outonal.
Perdi a morte e a vida,
E, louco, não enlouqueço...
A hora foge vivida
Eu sigo-a, mas permaneço...
Mário de Sá Carneiro (1890 - 1916), poeta português
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Salão EPHJ/EPMT (relojoaria, joalharia, micro-tecnologias) terminou hoje em Lausana
O Salão EPHJ-EPMT/SMT, na sua décima edição, encerrou hoje as portas em Lausanne, Suíça, com um recorde de visitantes e cerca de 600 expositores, diz a organização.
O EPHJ-EPMT/SMT é o mais importante salão profissional na Suíça, agrupando o savoir-faire nacional e internacional dos sectores da Alta Relojoaria, Microtecnologias e Tecnologias Médicas de Ponta.
O EPHJ-EPMT/SMT é o mais importante salão profissional na Suíça, agrupando o savoir-faire nacional e internacional dos sectores da Alta Relojoaria, Microtecnologias e Tecnologias Médicas de Ponta.
O salão vai, entretanto, mudar de "casa": a próxima edição do EPHJ-EPMT/SMT ocorrerá de 5 a 8 de Junho de 2012, no Palexpo, em Genebra.
Casino Figueira dedica Junho ao Tempo
O Casino Figueira dedica o mês de Junho à problemática do Tempo e Estação Cronográfica colabora com a iniciativa.
Exposição : Instrumentos de Medição do Tempo | Relógios | Bibliográfica – de 1 a 21 de Junho
Palestras – dias 2, 11, 21, 28 e 30 de Junho
Jantar do Tempo – dia 7 de Junho
- 2.Jun | 18h30 : Palestra “A Medição do Tempo” - Mota Tavares | Entrada livre
- 7.Jun | 20h30 : INTEMPORALIDADES - Jantar (“Slow Food”) pelo Chef Luís Lavrador com Palestra “Portugal, o Tempo e as Mentalidades” - Fernando Correia de Oliveira | Jantar e Palestra : 30 €
- Dias 10, 11 e 12.Jun : OFICINA DO TEMPO ao vivo - Escola de Relojoaria da Casa Pia de Lisboa
- 11.Jun | 16h00 : Palestra “Relojoeiro – uma Profissão de futuro” - Mestre Vitor Lopes | Entrada livre
- 21.Jun | 18h30 : Palestra “A Lua, nossa mãe, autora do nosso tempo de vida. O culto da Lua (e do Sol) na religião popular portuguesa ate recentemente Os calendários populares” - Moisés Espírito Santo | Entrada livre
- 28.Jun | 18h30 : Palestra “Tempo das Crianças vs Tempo dos Adultos” - Eduardo Sá | Entrada livre
- 30.Jun | 18h30 : Palestra “Tempo na Astrofísica” - Carlos Fiolhais | Entrada livre
Sob o lema "Uma Questão de Tempo", haverá palestras multi-disciplinares, gastronomia slow food, exposições de livros e relógios, etc.
A ideia partiu da Confraria de Doçaria Conventual de Tentúgal, obteve imediata aceitação do Casino, que todos os meses escolhe um tema para explorar e que mantém uma intensa agenda cultural ao longo do ano.
Abordada a dar uma ajuda, Estação Cronográfica não poderia recusar... Desde logo, sugerindo os nomes de alguns dos palestrantes; depois, cedendo cerca de 130 títulos da sua Biblioteca Horológica, para exposição; e, finalmente, aliando-se ao Jantar do Tempo, sob a batuta do Chef Luís Lavrador, para, no dia 7 de Junho, fazer aí uma palestra sobre "Portugal, o Tempo e as Mentalidades".
O programa de Uma Questão de Tempo, que decorre de 1 a 30 de Junho:
Exposição : Instrumentos de Medição do Tempo | Relógios | Bibliográfica – de 1 a 21 de Junho
Palestras – dias 2, 11, 21, 28 e 30 de Junho
Jantar do Tempo – dia 7 de Junho
- 2.Jun | 18h30 : Palestra “A Medição do Tempo” - Mota Tavares | Entrada livre
- 7.Jun | 20h30 : INTEMPORALIDADES - Jantar (“Slow Food”) pelo Chef Luís Lavrador com Palestra “Portugal, o Tempo e as Mentalidades” - Fernando Correia de Oliveira | Jantar e Palestra : 30 €
- Dias 10, 11 e 12.Jun : OFICINA DO TEMPO ao vivo - Escola de Relojoaria da Casa Pia de Lisboa
- 11.Jun | 16h00 : Palestra “Relojoeiro – uma Profissão de futuro” - Mestre Vitor Lopes | Entrada livre
- 21.Jun | 18h30 : Palestra “A Lua, nossa mãe, autora do nosso tempo de vida. O culto da Lua (e do Sol) na religião popular portuguesa ate recentemente Os calendários populares” - Moisés Espírito Santo | Entrada livre
- 28.Jun | 18h30 : Palestra “Tempo das Crianças vs Tempo dos Adultos” - Eduardo Sá | Entrada livre
- 30.Jun | 18h30 : Palestra “Tempo na Astrofísica” - Carlos Fiolhais | Entrada livre
Marketing relojoeiro - novos cursos
O Institut du Marketing Horloger (IMH), de Neuchâtel, Suíça, leva a efeito desde o início de Maio um curso em Estudos Avançados sobre Marketing Relojoeiro.
Trabalhando em colaboração com a Fédération de l'industrie horlogère (FH), a Convention patronale de l'industrie horlogère suisse (CP) e a Association des journées internationales du marketing horloger (JIMH), o Instituto (IMH), criado em 2010, funciona no âmbito da Haute école de gestion Arc (HEG).
Embora o curso já tenha começado, ainda é possível a inscrição em alguns módulos:
Manage Communication (começa a 10 de Junho, inscrição até 6 de Junho)
Manage Costumers (começa a 11 de Junho, inscrição até 7 de Junho)
Manage Costumers (começa a 11 de Junho, inscrição até 7 de Junho)
Manage Distribution (começa a 9 de Setembro, inscrição até 5 de Setembro)
Mais informações, aqui.
Rosior apresenta-se a Paris, na Embaixada de Portugal
Pelo quarto ano consecutivo, a Rosior, empresa de Joalharia liderada pelo mestre joalheiro José Manuel Rosas, mostrou quinta-feira algumas das suas peças mais significativas na Embaixada de Portugal em Paris.
O blog Duas ou Três Coisas, do Embaixador Francisco Seixas da Costa, informa: "É uma atividade económica muito particular, onde a indústria de confunde com a arte. Ontem, apresentámos na Embaixada, para jornalistas, profissionais e alguns convidados, um conjunto de jóias produzidas em Portugal, no norte, pela Rosior. Pelas reações ouvidas, a exposição dessas peças únicas surpreendeu pela positiva.
A imagem de Portugal, num mercado tão exigente como Paris, também se faz destas mostras daquilo que o país produz, com grande qualidade e rigor na promoção comercial."
Além da Embaixada de Portugal em França, o evento teve a colaboração do Centro de Negócios da AICEP em Paris, e estiveram expostas dezenas de peças originais, saídas das oficinas da Rosior.
A imagem de Portugal, num mercado tão exigente como Paris, também se faz destas mostras daquilo que o país produz, com grande qualidade e rigor na promoção comercial."
Além da Embaixada de Portugal em França, o evento teve a colaboração do Centro de Negócios da AICEP em Paris, e estiveram expostas dezenas de peças originais, saídas das oficinas da Rosior.
José Manuel Rosas já teve a família Swarovsky como cliente e trabalhou para grandes casas joalheiras, como Cartier, Tiffany & Co., ou para pontos de venda de prestígio, como Saks Fifth Ave. e Bloomingdale.
Em 2008, José Manuel Rosas revelava aos jornalistas um sonho: "ter uma loja na Place Vendôme", dizendo na ocasião que estava a desenvolver esforços nesse sentido. Mas, até hoje, o sonho não se concretizou.
TAG-Heuer parceiro do Grande Prémio do Mónaco em F1
A TAG Heuer tornou-se hoje parceiro oficial do Grande Prémio do Mónaco. O acordo foi assinado por Jean-Christophe Babin, Presidente e CEO da manufactura relojoeira suíça, e Michel Boéri, Presidente do Automóvel Clube do Mónaco, entidade organizadora da prova.
Como Official Watch and Eyewear do Grande Prémio, a TAG Heuer terá uma presença visível ao longo do percurso da prova. Além disso, as célebres “grid girls” da prova de Fórmula Um terão uniformes com as cores inspiradas no fato de corrida de Steve McQueen no filme Le Mans. Usarão também óculos TAG Heuer Avant-Garde e relógios Formula 1 Lady Steel and Ceramic.
Na prova propriamente dita, a TAG Heuer apoia a equipa Vodafone McLaren Mercedes, além dos seus embaixadores e campeões do mundo, os pilotos Jenson Button e Lewis Hamilton.
Chegado ao mercado - deWitt Twenty-8-Eight Automatic
Chegado(s) ao mercado
TAG Heuer emprega códigos QR na publicidade em papel
O cógido QR, no canto superior esquerdo do anúncio
Os anúncios incorporam estes códigos QR (de Quick Response), que consistem em desenhos bidimensionais, possíveis de ler por scanners ou telemóveis. Estão a ser publicados em revistas dirigidas aos viajantes mais exclusivos, como a Hemispheres. Mas já apareceram também na Wired ou no The Wall Street Journal.
Quando o leitor passa o telemóvel pelo código, é levado para um site, onde pode apreciar todos os modelos da TAG Heuer e saber onde se encontra a boutique ou o ponto de venda mais próximo.
Zippo com isqueiro virtual para iPhone
A Zippo, em parceria com a Moderati Inc., lançou a “Virtual Zippo Lighter”, uma aplicação grátis para iPhone e iPod Touch que pode ser descarregada no iTunes Store da Apple.
O Virtual Zippo Lighter mimetiza os gestos e o efeito de um isqueiro verdadeiro. Abre-se com um torcer do pulso e a chama acende-se com o rodar da roda da pedra, aparecendo então uma chama verdadeiramente à prova de vento, que se agita sempre que o iPhone se move de um lado para o outro. O Virtual Zippo Lighter permite aos fãs Zippo viverem o famoso “Zippo Moment” (1) nos concertos, segurando os seus telemóveis, de braços estendidos, e agitando-os ao ritmo de baladas, em concertos.
O Virtual Zippo Lighter mimetiza os gestos e o efeito de um isqueiro verdadeiro. Abre-se com um torcer do pulso e a chama acende-se com o rodar da roda da pedra, aparecendo então uma chama verdadeiramente à prova de vento, que se agita sempre que o iPhone se move de um lado para o outro. O Virtual Zippo Lighter permite aos fãs Zippo viverem o famoso “Zippo Moment” (1) nos concertos, segurando os seus telemóveis, de braços estendidos, e agitando-os ao ritmo de baladas, em concertos.
Há vários modelos Virtual Zippo Lighter e a chama virtual pode também ser controlada em tamanho e rapidez de movimento. Sons realistas acompanham o abrir e o fechar do isqueiro e uma vibração indica quando a chama está de pernas para o ar... Também pode apagar a chama com um sopro.
(1) A expressão Zippo Moment foi empregue pela primeira vez por Ann Powers, antiga crítica de música da Village Voice e do New York Times, para descrever a forma como, nos concertos ao vivo, os fãs acendem os seus isqueiros Zippo em antecipação da sua canção favorita.
Meditações - tempo e relógios diferentes
MEDIDA DEL TIEMPO POR DIFERENTES RELOJES
Reloj de arena.
¿Qué importa, oh Tiempo tirano,
aquel calabozo estrecho
que de vidrio te hemos hecho
para tenerte en la mano,
si el detenerte es en vano,
y siempre de ti está ajena,
cuando más piensa que llena
nuestra vida, a cuya voz
huyes cual tiempo veloz,
y sordo, como en arena?
De campana.
¿Qué importan, porque te estés,
tantas ruedas diferentes,
si, gastándote en sus dientes,
vas más ligero después?
¿Qué importa calzar tus pies
de plomo, en pesos, si habitas
el viento y te precipitas
con la pesadumbre más,
y a veces de metal das
lo que callando nos quitas?
De sol.
¡Con qué mano liberal,
si bien de hierro pesado,
las horas que nos bas dado
contando vas puntual!
El camino puntual
del desengaño más fuerte
señalas: y porque acierte
la vida ciega que pasa,
con sol le muestras su casa
por las sombras de la muerte.
De aguja y cuerda.
En engaste de marfil
tu retrato, ¡oh tiempo ingrato!
me sueles dar, si retrato
hay de cosa tan sutil;
una aguja en su viril,
él claro, ella inquïeta;
así es tu imagen perfeta,
y la de mi vida amada,
una hebra delicada,
a tus mudanzas sujeta.
Por el canto de las aves y animales.
Si escucho la voz del gallo
o al torpe animal consulto,
por su agreste canto inculto
en ninguno el tiempo hallo.
Mas si por mucho que callo
sólo señal conocida
escucho de su partida,
¿qué reloj de más concierto
[que no tener tiempo cierto]
para gobernar la vida?
De cuartos.
Vida miserable en quien
nunca de ti estamos hartos;
¿por qué por puntos y cuartos
quieres, tiempo, que te den?
Pero medirte así es bien,
pues ya la experiencia enseña
(o vela la vida, o sueña)
que no con mayor medida
se dividirá una vida
tan invisible y pequeña.
De agua.
¡Cuántos la industria ha buscado
ya, para medirte, modos!;
pero en vano, oh Tiempo, todos
los que sutil ha enseñado;
pues mano apenas te ha echado
cuando ya tu pie no alcanza;
medida ha hecho y balanza
del agua misma, y no dudo
que si medirte no pudo
podrá verte en su mudanza.
Para el pecho.
Tal vez en paredes de oro
te vi encerrado, y allí
armado también te vi
contra el pecho en quien te honoro.
Siempre eres, tiempo, tesoro;
pero, dime, ¿qué aprovecha
encerrarte en caja estrecha
y envolverte en oro, pues
huyes, tiempo, y, parto, ves,
huyendo, alcanzar tu flecha?
Por las estrellas.
Si quiero por las estrellas
saber, tiempo dónde estás,
miro que con ellas vas
pero no vuelves con ellas.
¿Adónde imprimes tus huellas
que con tu curso no doy?
Mas, ay, qué engañado estoy,
que vuelas, corres y ruedas;
tú eres, tiempo, el que te quedas,
y yo soy el que me voy.
Reloj de arena.
¿Qué importa, oh Tiempo tirano,
aquel calabozo estrecho
que de vidrio te hemos hecho
para tenerte en la mano,
si el detenerte es en vano,
y siempre de ti está ajena,
cuando más piensa que llena
nuestra vida, a cuya voz
huyes cual tiempo veloz,
y sordo, como en arena?
De campana.
¿Qué importan, porque te estés,
tantas ruedas diferentes,
si, gastándote en sus dientes,
vas más ligero después?
¿Qué importa calzar tus pies
de plomo, en pesos, si habitas
el viento y te precipitas
con la pesadumbre más,
y a veces de metal das
lo que callando nos quitas?
De sol.
¡Con qué mano liberal,
si bien de hierro pesado,
las horas que nos bas dado
contando vas puntual!
El camino puntual
del desengaño más fuerte
señalas: y porque acierte
la vida ciega que pasa,
con sol le muestras su casa
por las sombras de la muerte.
De aguja y cuerda.
En engaste de marfil
tu retrato, ¡oh tiempo ingrato!
me sueles dar, si retrato
hay de cosa tan sutil;
una aguja en su viril,
él claro, ella inquïeta;
así es tu imagen perfeta,
y la de mi vida amada,
una hebra delicada,
a tus mudanzas sujeta.
Por el canto de las aves y animales.
Si escucho la voz del gallo
o al torpe animal consulto,
por su agreste canto inculto
en ninguno el tiempo hallo.
Mas si por mucho que callo
sólo señal conocida
escucho de su partida,
¿qué reloj de más concierto
[que no tener tiempo cierto]
para gobernar la vida?
De cuartos.
Vida miserable en quien
nunca de ti estamos hartos;
¿por qué por puntos y cuartos
quieres, tiempo, que te den?
Pero medirte así es bien,
pues ya la experiencia enseña
(o vela la vida, o sueña)
que no con mayor medida
se dividirá una vida
tan invisible y pequeña.
De agua.
¡Cuántos la industria ha buscado
ya, para medirte, modos!;
pero en vano, oh Tiempo, todos
los que sutil ha enseñado;
pues mano apenas te ha echado
cuando ya tu pie no alcanza;
medida ha hecho y balanza
del agua misma, y no dudo
que si medirte no pudo
podrá verte en su mudanza.
Para el pecho.
Tal vez en paredes de oro
te vi encerrado, y allí
armado también te vi
contra el pecho en quien te honoro.
Siempre eres, tiempo, tesoro;
pero, dime, ¿qué aprovecha
encerrarte en caja estrecha
y envolverte en oro, pues
huyes, tiempo, y, parto, ves,
huyendo, alcanzar tu flecha?
Por las estrellas.
Si quiero por las estrellas
saber, tiempo dónde estás,
miro que con ellas vas
pero no vuelves con ellas.
¿Adónde imprimes tus huellas
que con tu curso no doy?
Mas, ay, qué engañado estoy,
que vuelas, corres y ruedas;
tú eres, tiempo, el que te quedas,
y yo soy el que me voy.
Luis de Góngora (1561 - 1627), poeta espanhol
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Há 100 anos
Há precisamente 100 anos, o Decreto Lei de 26 de Maio de 1911 definiu que, a partir de 1 de Janeiro de 1912, a Hora em Portugal deixava de ser local (meridiano de Lisboa, Observatório Astronómico de Lisboa) e passava a reger-se pelos Fusos Horários da Convenção de Washington (1884), colocando a hora do continente no Fuso das 00:00 horas (Greenwich).
Estabelecia ainda este Decreto Lei no seu Art. 4o que as horas entre o meio-dia e a meia-noite sejam designadas com os números das 13 às 23, e que "A meia-noite, neste caso designa-se por zero" horas. Assim, a Hora Legal em Portugal Continental foi adiantada a 1 de Janeiro de 1912 de 36m 44s,68, ou seja a diferença de longitudes entre os meridianos do OAL e de Greenwich.
Para saber mais, leia O Relógio da República, de Fernando Correia de Oliveira, Âncora 2010
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