[...] Dia de maio choveu;
a quantos a água alcançou
o miolo revolveu;
houve um só que se salvou,
que ao coberto se acolheu:
dera vistas às semeadas,
as que tinha mais vezinhas;
viu armar as trovoadas,
acolhe-se às bem vedadas
das suas baixas casinhas. [...]
Sá de Miranda
segunda-feira, 28 de maio de 2012
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1 comentário:
É quando menos se espera
às vezes no mês de Maio
que a trovoada e o raio
desmentem a primavera!
JCN
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