[...] Dia de maio choveu;
a quantos a água alcançou
o miolo revolveu;
houve um só que se salvou,
que ao coberto se acolheu:
dera vistas às semeadas,
as que tinha mais vezinhas;
viu armar as trovoadas,
acolhe-se às bem vedadas
das suas baixas casinhas. [...]
Sá de Miranda
É quando menos se espera
ResponderEliminaràs vezes no mês de Maio
que a trovoada e o raio
desmentem a primavera!
JCN