Batem onze, Beato António,
S. Vicente doze é,
Se batem treze, é na Graça.
Quatorze na velha Sé.
Ouvem-se quinze no Carmo,
S. Nicolau mais uma é,
Dezassete no Socorro
E dezoito em S. José.
Tem a Pena dezanove,
A Bemposta uma remate,
S. Sebastião vinte e uma,
Vinte e duas Monserrate.
Vinte e três Santa Isabel,
Mais uma o Convento Novo,
Necessidades vinte e cinco,
Pr'a lá corre todo o povo.
Em S. Francisco de Paula
São vinte e seis, mais nenhuma,
Vinte e sete Santos-o-Velho,
Os Paulistas têm mais uma.
Chegando depois às Chagas,
Vinte e nove é lá o toque,
Ouvindo depois as trinta,
Dizem todos: é S. Roque.
Quando a bomba chega ao fogo,
Principia a trabalhar:
Vamos dar parte ao patrão,
Que o prémio é para ganhar.
Folha avulsa que se distribuía em Lisboa, no final do século XIX, com quadras alusivas às badaladas que se davam, em ocasiões de incêndio, nos sinos das igrejas.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário