Foi no âmbito do Simpósio do Clero 2009, esta noite em Fátima, que assistimos ao lançamento do livro A Sublime Arte de Envelhecer (Edições Paulinas), do alemão Anselm Grun, OSB.
Grun já tinha produzido o incontornável Ao Ritmo do Tempo dos Monges, onde abordava os ritmos quotidianos de uma comunidade, a sua, comparados com os ritmos exteriores, laicos. Desta vez, aborda o universo do "tempo derradeiro" de uma vida.
Na sua vasta obra, traduzida em muitas línguas, mas também nas suas palestras e cursos, realizados um pouco por todo o mundo, este monge beneditino de nariz afilado e olhar profundo, amenizados por sorriso franco e barba luminosa, aborda os grandes problemas e necessidades da Humanidade, procurando sempre uma resposta baseada na sua experiência pessoal, mas também no cruzamento de ideias de outras civilizações (ele admite uma forte influência do pensamento budista Zen, por exemplo). O Tempo e a sua problemática pluridisciplinar são omnipresentes na produção de Grun.
De Grun, dos seus pensamentos, das citações que faz, vamos aqui dar continuidade e testemunho. Ou não fosse este beneditino um dos maiores produtores actuais de ideias sobre o Tempo e as perplexidades que o Tempo provoca.
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