Depois de cinco anos de forte crescimento, o sector viu as suas exportações abrandarem, primeiro, recuar a partir do final de 2008. O nível actual no valor está um pouco abaixo do registado em 2006.
A crise financeira e económica à escala planetária provocou uma baixa generalizada da procura, à qual a relojoaria suíça não conseguiu escapar. As consequências disto estão a ser particularmente sentidas por todos os sectores da indústria, mas especialmente pelos fornecedores, e os despedimentos e lay-offs são generalizados aí.
Em quantidade, a Suíça exportou 9,6 milhões de relógios de pulso no primeiro semestre, menos 3 milhões de unidades (- 23 por cento).
Os relógios com preço à saída da fábrica acima dos 3.000 Francos suíços (topo de gama) têm sido nos últimos meses os que mais sofrem, depois de terem resistido melhor no início da crise. Nos últimos seis meses, acumularam um recuo da ordem dos 30 por cento, em valor.
Quanto aos principais mercados, Hong Kong, continua em primeiro lugar, mas com menos 22,2 por cento; os estados Unidos recuaram 43,3 por cento; o Japão (quinto mercado), 29,6 por cento; a China (oitavo mercado), 36,4 por cento; a Espanha (11º mercado), 38,8 por cento.
E Portugal? Em contraciclo absoluto, o país registou em Junho um aumento de 8,1 por cento em termos de valor, e comparado com Junho de 2008, ficando como 22º mercado das exportações relojoeiras suíças. Mas, em termos de resultado acumulado no primeiro semestre, recuando para o 23º lugar, Portugal regista uma diminuição da ordem dos 16,8 por cento em comparação com igual período do ano passado.
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