A 16 de Janeiro de 1663, "Em vereação [da Câmara de Guimarâes], o pintor Miguel Ferreira arrematou por 6$000 reis a pintura da mão do relógio".
Por esta época, ainda os relógios de torre usavam apenas um ponteiro (mão), o das horas, dado que os mecanismos eram pouco exactos. Mas já faziam soar, nos sinos a eles ligados, as meias horas e, por vezes, mesmo os quartos. O ponteiro dos minutos apenas aparece quando se passa a aplicar o pêndulo, já no século XVIII. E o ponteiro dos segundos, em relógios públicos, sempre foi raro, mas só começou a ser acrescentado ao mostrador aquando da utilização da electricidade nas máquinas. Para saber mais, tem História do Tempo em Portugal, por exemplo.
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