Outono
Há em mim uma ternura desmedida pelas palavras.
Não há palavras que descrevam a loucura, o medo, os
sentidos.
Não há um nome para a tua ausência. Há um muro
que os meus olhos derrubam.
Um estranho vinho que a minha boca recusa.
É Outono.
A pouco e pouco despem-se as palavras.
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