O funcionamento do relógio era sincronizado electromagneticamente, a cada dois segundos, via uma linha telegráfica, com um mecanismo munido de um pêndulo astronómico instalado no Observatório Campos Rodrigues, na Polana, mantendo-se assim o rigor da informação horária. O aparato comandava ainda, à distância, postes de sinalização com poderosas lâmpadas eléctricas, colocados de forma a assegurar a transmissão luminosa dos sinais horários às tripulações dos navios.
"O trabalho pioneiro realizado por Frederico Oom em Lourenço
Marques serviu como referência para trabalhos semelhantes, efectuados mais
tarde pela sua equipa nos portos de Luanda, de Goa e de Lisboa, cidade onde o
sistema só foi instalado em 1914", refere Botelho de Melo. "No caso de Lisboa, a Comissão que recomendará
instalar o mesmo sistema que o que fora utilizado em Lourenço Marques e em
Hamburgo, era composta por Hugo de Lacerda e Frederico Oom, que estiveram
envolvidos com o processo da capital moçambicana, e o Capitão-Tenente Augusto
Ramos da Costa, que então dirigia o sistema de medição da hora em Portugal, a
partir do Arsenal".
Agradecemos o contacto de Botelho de Melo. E recomendamos a leitura integral do seu post, aqui.
As imagens utilizadas no seu blog provêm de Edifícios históricos de Lourenço Marques – Alfredo Pereira de Lima
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