Segundo o jornal, "a compra foi feita por ajuste directo" e a polícia diz que os Tissot V8 são "para oferecer a visitas".
Diz o jornal: "A PSP gastou quase 62 mil euros na compra de relógios de luxo, com a justificação de que estes são bens 'de que o director nacional dispõe para oferendar em actos oficiais' a entidades que visitam aquela força de segurança."
Prossegue o Correio da Manhã : "Grande parte dos 283 relógios adquiridos estão, no entanto, a ser vendidos a agentes. Os relógios foram adquiridos pelo preço unitário de 222 euros, perfazendo um investimento de 61.906.25 euros."
Prossegue o Correio da Manhã : "Grande parte dos 283 relógios adquiridos estão, no entanto, a ser vendidos a agentes. Os relógios foram adquiridos pelo preço unitário de 222 euros, perfazendo um investimento de 61.906.25 euros."
Aparte a oportunidade da compra, Estação Cronográfica só tem um reparo a fazer: os Tissot V8, cronógrafos de quartzo e caixa em aço, são tudo menos "relógios de luxo". Os 62 mil euros gastos na compra de 283 unidades dariam para comprar apenas dois ou três modelos de luxo, dos mais "modestos" e não chegaria a dez por cento de muitas peças de Alta Relojoaria. Quanto aos 222 euros que a PSP conseguiu pelos Tissot V8, faz deles uma excelente compra!
(sob pista dada por Ana Henriques)
1 comentário:
É bom ouvir o comentário de um especialista sobre uma notícia a tender para o sensacionalismo. Para mais, é muito útil oferecer relógios num país de atrasados (refiro-me ao horário).
Se o relógio for oferecido a um ministro que chegou atrasado meia hora a uma cerimónia oficial, fazendo esperar polícias, convidados e público, pode ser um excelente investimento. Oxalá o ministro entenda a mensagem.
Enviar um comentário