Desconhecido que atravessa a rua,
Que há de comum entre mim e ti?
A mesma solidão e a mesma roupa.
Procuras consolo, mas não podes parar.
És servo da máquina e do tempo.
Mal sabes teu nome, nem que o desejas neste mundo.
Procuras a comunidade de uma pessoa,
Mas não encontras na massa-leviatã.
Procuras alguém que seja obscuro e mínimo.
Que possa de novo te apresentar a ti mesmo.
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