terça-feira, 21 de abril de 2020
Conjuntura - Suíça com 700 mil relógios a menos exportados em Março
As exportações relojoeiras suíças continuam a afundar violentamente em volume e, em Março, tiveram também uma forte quebra em valor - foram menos 700 mil unidades (-43,1%), para uns inéditos 900 mil relógios exportados, representando um valor de 1,4 milhões de francos (-21,9%) comparado com mês homólogo de 2019.
Os relógios de aço foram os que mais sofreram, mantendo uma tendência que já dura há vários anos - perderam em Março quase metade do volume, comparado com Março do ano passado.
O segmento que mais tem resistido à crise - o dos relógios acima dos 3 mil francos à saída da fábrica, tiveram no mês passado forte quebra, claramente devido ao efeito pandémico, com grandes mercados a afundarem para níveis sem precendentes - a Itália, por exemplo, recuou 57,6% em valor.
Mesmo neste cenário, o pior ainda está para vir. Isto porque, em Março, mercados como o norte-americano ainda registaram números positivos em valor (+20,9%), sem os efeitos do Covid-19. A Fderaçºao Relojoeira Helvética prevê um Abril ainda mais negro. O mercado de Hong Kong, que já foi o primeiro, continua a descer vertiginosamente (-41,3% em Março).
Quanto a Portugal, com o retalho parado na maior parte do mês de Março, segue a tendência: quebra de 39,0% em Março e de 12,3% no acumulado do primeiro trimestre.
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