“L’ horloge de grand-mère”
Todos tivemos assim
na nossa sala de estar
um relógio singular
com ponteiros de marfim.
Era de origem francesa
e mostrador assinado,
encontrando-se pousado
sobre o tampo de uma mesa.
Hoje de um traste não passa
de madeira de castanho
que eu até dava… de graça.
Já não servem para nada
estes relógios de antanho
com sua corda… quebrada!
João de Castro Nunes
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
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