(arquivo Fernando Correia de Oliveira)
Ano novo, vida nova,
já diziam os antigos,
é o que nós desejamos
a amigos e inimigos.
É mui pequena a distância,
desde o berço até à cova,
e em cada Ano Bom se diz:
Ano novo, vida nova.
Que a uns rebentam as bocas,
enquanto outros comem figos
segundo tenho escutado,
já diziam os antigos.
Que sejam muito felizes,
pobres, criados e amos,
mulheres, crianças e velhos.
é o que nós desejamos.
Nesta hora sem igual,
em face de tantos perigos,
vida nova desejamos
a amigos e inimigos.
Assinado "O homem de timbales", Sempre Fixe, 31 de Dezembro de 1931
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