sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Chegado ao mercado - relógio Tissot Eusébio
Tissot Eusébio. Edição especial, limitada e numerada a 1.942 peças. Calibre de quartzo, caixa de aço, revestida a PVD cor de ouro rosa. Mostrador preto onde se destaca a dourado o número 13, o que Eusébio usava na camisola da Seleção Nacional. Np verso, a gravação da efígie do jogador. O relógio vem num estojo especial e com um pin exclusivo.
A edição especial Tissot Eusébio encontra-se disponível na Loja Tissot no Colombo, nas lojas Boutique dos Relógios e agentes autorizados com um preço de venda estimada de 480 euros.
Eusébio, uma lenda viva
Eusébio ficou órfão de pai com apenas cinco anos e a mãe teve que criar sozinha oito filhos. O pai de Eusébio foi um modesto avançado de centro do clube local, o Ferroviário de Lourenço Marques e o seu filho ter-lhe-á herdado esta paixão pelo futebol. A habilidade nata de Eusébio começou a ser logo notada quando ele, e todos os miúdos vizinhos, se entretinham a jogar futebol, descalços, na terra batida do bairro.
Com um físico poderoso, mas ao mesmo tempo cheio de agilidade, rematando bem com os dois pés, embora o esquerdo fosse melhor que o direito, Eusébio tinha uma finta irresistível, um tiro seco e preciso, uma habilidade acrobática no jogo de cabeça e uma certeza incondicional quando marcava penalties. Em suma, um jogador completo. A informação sobre este jovem génio chegou aos ouvidos do húngaro Bela Guttmann, que então treinava o Benfica. E, em 1958, um jovem tímido e humilde de 19 anos desembarca na capital do Império, para vir jogar à experiência no maior clube português.
O êxito foi imediato e Eusébio ajuda decisivamente o Benfica a conquistar a sua segunda e consecutiva Taça dos Campeões Europeus (actual Champion’s Leage), ao marcar os dois golos que dão a vitória aos portugueses, na final de Amsterdão, frente ao Real Madrid. Ao todo, Eusébio disputou quatro finais europeias nas 15 temporadas que vestiu a camisola 9 do Benfica, onde foi dez vezes campeão nacional e ganhou cinco Taças de Portugal. Em 1965, é a consagração europeia, com a atribuição da Bota de Ouro àquele que era conhecido como “A Pantera Negra”, em homenagem à sua força e agilidade.
Mas a verdadeira coroa de glória de Eusébio acontece em 1966, quando Portugal fica em terceiro no Campeonato do Mundo, disputado em Inglaterra, e ele é o melhor marcador da prova.
Surge a possibilidade de um contrato milionário, o Milan quer o melhor jogador do mundo. Mas Portugal estava sob regime de ditadura política, e o primeiro-ministro da altura, Salazar, terá impedido a saída de Eusébio para o estrangeiro, pois não queria perder o seu maior “embaixador”.
Durante uma década, Eusébio foi a resposta europeia a esse outro fenómeno mundial, o brasileiro Pele. E, se este último marcou mais de mil golos ao longo da carreira, Eusébio terá marcado mais de 700, o que continua a ser recorde no Velho Continente.
Eusébio faleceu a 5 de Janeiro deste ano.
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