Quando vem o mês de Agosto e o Sol entra na Canícola, começa a sair de Lisboa a gente que se presa, uma grande parte para fingir de rica, que vaio gozar os rendimentos para o estrangeiro, para o campo e para as praias, como é de bom tom e de bom gosto...
Lisboa fica então às moscas, aos económicos, que deitam contas à vida, e ao proletariado, que não tem de que deitar contas.
O Ocidente, de 10 de Setembro de 1908, sobre a Feira de Agosto, "no futuro Parque Eduardo VII"
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