A Exposição aC / dC* - Tempos de Pandemia (*antes e depois do Coronavírus) decorre até domingo, 21 de Novembro, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC), em Lisboa. É fruto da parceria feita com esta instituição pelo Arquivo Ephemera, que ali mostra uma pequena parte do seu acervo relacionado com a pandemia, recolhido pela rede de voluntários de que dispóe em Portugal e no estrangeiro.
O Ephemera terá sido a primeira organização em Portugal a recolher todo o tipo de material referente ao Covid19 e a ideia da exposição ocorreu-nos no final de 2019, ainda a pandemia não tinha chegado a Portugal. Desde logo, o objectivo era organizar uma exposição, assinalando um ano de situação pandémica no país. Mas a crise sanitária obrigou ao adiamento, por duas vezes, da iniciativa, que esteve marcada para Março e depois para Junho.
Marta Lourenço, Directora do MUHNAC, aderiu desde logo à ideia, cedendo um espaço do museu, a sala que fica mesmo por detrás do átrio principal, e que dá para os claustros. As fotos que se seguem documentam 9 meses de trabalho voluntário. A criança nasceu, finalmente! Recorde-se o making of.
Depois de uma primeira reunião no MUHNAC, almoço num restaurante libanês vizinho, na Rua da Escola Politécnica. No sentido dos ponteiros do relógio, o núcleo duro do Ephemera para esta iniciativa - Estação Cronográfica (conceito geral e comissariado), Luís Pinheiro de Almeida (comissariado), Rita Maltez (comissariado) e José Pacheco Pereira (direcção geral da exposição).
Marcando um ano da pandemia no país, o PÚBLICO fez uma reportagem sobre o tema e o Ephemera foi referido no seu papel de recolha de material Covid. Na imagem, ao centro, Daniel Rocha, fotógrafo do jornal, que visitou as instalações do arquivo, no Barreiro, para ilustrar a notícia com material Ephemera.
Com o adiamento da inauguração, o Ephemera produziu três filmes, que disponibilizou nas redes sociais, e onde foi mostrando aquilo que iria estar no MUHNAC logo que a situação de saúde pública o permitisse. No primeiro, uma conversa de Estação Cronográfica, com Pacheco Pereira, nos armazéns do Barreiro, dando uma ideia geral do material disponível e do conceito da iniciativa.
No segundo, José Mário Costa, do Ciberdúvidas, falou com Pacheco Pereira, ainda nos armazéns do Barreiro, das novas palavras, da linguagem Covid.
No terceiro e último filme da série, fomos até ao MUHNAC, onde Luís Pinheiro de Almeida, à conversa com Marta Lourenço e Pacheco Pereira, falou da colecção de máscaras do Ephemera (actualmente, cerca de 400). Pode ver aqui os três filmes.
Rogério Abreu, à esquerda, interface do MUHNAC, foi precioso para o afinamento expositivo tanto no espaço como no conceito.
Quinta-feira, 23 de Setembro, dia da inauguração oficial, o graffiter e ilustrador Kim Ki-Duk (Filipe Correia de Oliveira, que escolheu o nome artístico em homenagem ao realizador coreano) trabalhou, a partir das 09h00 no claustro do Museu, aceitando o repto feito apenas uma semana antes, para que produzisse uma ilustração /graffiti de propósito para a exposição.
As fotos que se seguem dão testemunho das várias fases por que passou o espaço expositivo.
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