Não sei em que V. vai matar o tempo nesse país dos relógios, sem
poesia e sem moscas, mas onde a vida, como dizia o Benavente, lhe
há-de parecer tão diferente da nossa, como uma vaca leiteira o é dum
touro miura.
Lisboa, 28 de Janeiro de 1950
Excerto de uma carta de Leitão de Barros para António Ferro quando
este foi nomeado, a contragosto, embaixador em Berna (queria Paris). É citado Jacinto Benavente, dramaturgo espanhol, Nobel da Literatura em 1922. (contributo de Luís Pinheiro de Almeida). Sobre Ferro na Suíça, ver também aqui.
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