O meu primeiro relógio foi uma oferta do meu pai. Chegou de Badajoz, num tempo em que as fronteiras ainda eram efectivas. Não o guardo já. Hoje, guardo sim, o último relógio do meu pai - um relógio de bolso, parado no meio-dia (ou meia-noite).
José Luís Peixoto, escritor português contemporâneo
1 comentário:
Meia-noite ou meio-dia,
o mesmo acaba por dar
em termos de alegoria,
que é um modo de falar!
JCN
Enviar um comentário