A OPRURB - Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana - Falar Lisboa pediu e Estação Cronográfica acedeu, com todo o gosto - este sábado, das 10h30 às 17h30, um grupo de mais de 60 pessoas andou por onde forasteiros e lisboetas não costumam andar, viu a cidade de ângulos que poucos vêem, e ficou um pouco mais sensibilizada para o património de relojoaria pública que a capital tem.
O dia amanheceu com nuvens, ameaçando mesmo chuva, mas à hora combinada todos estavam no Terreiro do Paço, junto ao Arco Triunfal, para o início de um passeio pelo Tempo Público de Lisboa, desde os idos de D. Dinis aos nossos dias.
Como é escandalosamente habitual, o relógio do arco estava parado, apesar do restauro ao abrigo de uma acção de mecenato de que foi alvo há quatro anos. Estação Cronográfica tem falado deste tema recorrente, não há mais nada a dizer: uma vergonha! Ou... uma imagem literal de um país... parado.
No salão onde o mecanismo do relógio estás instalado, Estação Cronográrfica falou dos vários marcadores de tempo público, colectivo, que a cidade foi tendo, e das respectivas relações que eles tiveram com os vários poderes - religioso, político, comercial, científico, social (a comunicação será publicada neste blog em post à parte).
No salão onde o mecanismo do relógio estás instalado, Estação Cronográrfica falou dos vários marcadores de tempo público, colectivo, que a cidade foi tendo, e das respectivas relações que eles tiveram com os vários poderes - religioso, político, comercial, científico, social (a comunicação será publicada neste blog em post à parte).
O grupo de 62 pessoas, no cimo do arco, já com sol intenso e céu gloriosamente azul. O interesse manifestado pelo passeio foi grande, mas a logística dos sítios a visitar fez com que se tivesse que limitar o seu número. Outras oportunidades haverá... (clique nas imagens para aumentar)
Do cimo do arco, tanto para o lado de terra como para o de rio, a vista é sempre espectacular. O arco não está aberto ao público e só uma autorização especial permitiu ao grupo o acesso ao seu interior, mas há projectos para tornar o local visitável. O nosso obrigado à Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, que permitiu o acesso.
Depois da visita ao Arco da Rua Augusta, era hora de almoço. Um restaurante da Baixa pombalina abriu em exclusivo para o grupo.
Estação Cronográfica desafiou os participantes a irem até ao Rossio, para tentar encontrar o relógio que se iria visitar de seguida. Poucos reparam no, mesmo assim, gigantesco mostrador em azulejo, virado para a praça, pertencente ao relógio do Convento do Carmo, sede do Quartel-General da GNR e futuro Museu daquela força militar.
Um elemento da GNR, em dia de folga, colocou-se à disposição do grupo, guiando-o pelos labirintos do Convento, explicando um pouco da história da instituição, que em 2011 está a cvomemorar um século. Obrigado!
Uma visita à torre sineira do Convento do Carmo, onde muito poucos têm acesso, e onde a vista sobre o Rossio e o resto da cidade é surpreendente. Uma zona de acesso restrito, que a GNR abriu excepcionalmente para o grupo.
Descida até à sala onde está o relógio, intervencionado também há alguns anos, mas que estava hoje... parado! (a comunicação sobre este marcador colectivo do tempo alfacinha é publicada num post à parte, neste blog).
Na Sala de Comando Operacional da Guarda Nacional Republicana, onde Estação Cronográfica falou do relógio do Convento do Carmo. Mais uma zona de acesso restrito a que tivemos hoje acesso. Os nossos agradecimentos à GNR!
Sem comentários:
Enviar um comentário