Terminou hoje a terceira edição do salão Watches&Wonders, por onde temos andado, em Hong Kong. "Atendendo ao clima económico desafiante, o evento cumpriu o seu papel de mais importante exposição de Alta Relojoaria que se realiza na Ásia", diz a Fundação de Alta Relojoaria, com sede em Genebra, e que organiza o W&W.
Ao longo dos quatro dias do salão, as 12 manufacturas presentes receberam cerca de 20 mil visitantes (mais 25% do que em 2014), vindos do continente asiático, incluindo 700 jornalistas locais.
Pela primeira vez, um grupo de jornalistas fora da Ásia, cerca de 20 profissionais, foram convidados. Estivemos no Watches & Wonders em representação da revista MdT - Máquinas del Tiempo, de Barcelona, iniciando assim uma colaboração com esta revista especializada.
Fabienne Lupo, Presidente da FHH, na cerimónia de abertura di salão WW03
Fabienne Lupo, Presidente e Managing Director da Fondation de la Haute Horlogerie, recordou, na sessão de abertura: "A Alta Relojoaria expressa-se em peças excepcionais, mas é também uma experiência única que nos leva numa viagem através dos séculos, da arte e do savoir-faire".
Muitas das marcas presentes apresentaram modelos novos, em exclusivo para o evento. Disso iremos falando aqui nos próximos tempos. A WW03 teve a presença das seguintes marcas: A. Lange & Söhne, Baume & Mercier, Cartier, IWC, Jaeger-LeCoultre, Montblanc, Officine Panerai, Piaget, Richard Mille, Roger Dubuis, Vacheron Constantin e Van Cleef & Arpels.
O evento focou os mercados da Ásia Pacífico, Austrália, Hong Kong, Indonésia, Coreia do Sul, Macau, República Popular da China, Malásia, Filipinas, Singapura, Taiwan, Tailândia e Vietname.
O nosso último dia na Watches & Wonders, além de visitas às marcas que ainda faltavam, incluiu uma iniciação à arte da filigrana, numa iniciativa da Cartier. Excusado será dizer que, para além de esticar e enrolar um fio de ouro, não conseguimos produzir uma cornucópia sequer...
A Fundação de Alta Relojoaria colocou à disposição de alguns jornalistas um barco, para uma tarde derradeira no delta do Rio das Pérolas. Céu plumbeo, num dois maiores portos comerciais do mundo.
Uma série de pontes e túneis ligam hoje a ilha de Hong Kong ao continente chinês. Está em construção uma ponte que ligará a antiga colónia britânica a Macau.
Com ventos da força de tufão, esta ponte pode continuar a ser atravessada - é oca e tem duas faixas de rodagem de emergência no seu interior. Além de caminho-de-ferro.
Ao fundo, um jetfoil que liga a Macau
As últimas horas em Hong Kong - chuva intensa, calor.... mas um voo calmo de 12,5 horas até Zurique. Foram mais agitadas as quase três horas que se seguiram até Lisboa.
Para ver o primeiro portefólio vá aqui. Para ver o segundo, vá aqui.
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