Que se repita por muitos anos
No início de cada ano, quando vejo um calendário pela primeira vez, procuro logo um certo dia de setembro e vejo qual é o dia da semana em que calha. Sexta, segunda, domingo, pode ser a qualquer um. Pode até ser como na data original, à quarta-feira.
Neste ano, calha a uma terça-feira.
Nesse certo dia de setembro, as pessoas que me são mais próximas dão-me os parabéns assim que me vêem. Em alguns momentos da minha vida, nessa manhã, acordei para pequenos-almoços especiais, servidos na cama e, muito possivelmente, com uma flor. Neste ano, não vai haver pequeno-almoço especial. Tudo bem, não faz mal.
Tenho sentimentos paradoxais em relação a esse dia. Gosto e não gosto. Não me incomodo que não façam algo para o assinalar. Mas gosto quando o fazem. No dia seguinte ou depois, não encontro razão para pedirem desculpa por não terem dito nada mas, no dia certo, quando dizem, sorrio por dentro. [...]
José Luís Peixoto
terça-feira, 25 de setembro de 2012
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1 comentário:
Há mil e uma maneiras
de celebrarmos os anos
ou contando os desenganos
ou porventura as asneiras!
JCN
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