Est. June 12th 2009 / Desde 12 de Junho de 2009

A daily stopover, where Time is written. A blog of Todo o Tempo do Mundo © / All a World on Time © universe. Apeadeiro onde o Tempo se escreve, diariamente. Um blog do universo Todo o Tempo do Mundo © All a World on Time ©)

terça-feira, 31 de julho de 2018

Relógios & Canetas online de Agosto - Editorial - Pegada digital


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Editorial

Pegada digital

Até há bem pouco tempo, Luxo era sinónimo de exclusividade. Essa definição tradicional morreu quando entraram em cena figuras como os “influenciadores”.

Quanto mais vistos os apontamentos que estes fazem no mundo digital, mais fortalecem o seu estatuto de influenciador, mais as marcas investem neles – em eventos, viagens, oferta de produtos, pagamento dessas referências. Com isso, as marcas esperam aumentar as vendas, mas, na maioria dos casos, apenas tornam “banal” a marca e a imagem dela, a circular por milhões sem poder de compra nem sequer, na maior parte das vezes, gosto e conhecimento aspiracional. Esta massificação é o contrário do que, desde sempre, Luxo significou.

A juntar a tudo isto, a desmaterialização dos pontos de venda, com as marcas ditas de luxo a não resistirem ao apelo do online e às lojas virtuais.

O retalho, tal como hoje o conhecemos, vai desaparecer. Poderá surgir outra forma de interface entre o produtor e o consumidor final, mas as lojas físicas que existem serão dentro em pouco obsoletas.

Queimando esta etapa na distribuição, as marcas de luxo poderão aumentar as margens de luco e… baixar os preços ao consumidor, alastrando ainda mais a sensação de banalidade.

Como consumidores – e como cidadãos – nunca fomos tão vigiados (Megadata e Algorítimo, as palavras mágicas e, ao mesmo tempo, malditas). Alvos cada vez mais fáceis, chega-nos a toda a hora publicidade pessoalmente dirigida, baseada no rasto que deixamos nas redes sociais, nas aplicações que usamos, na localização que desenhamos no GPS. A vulgarização dos objectos conectados apenas intensificará esse efeito.

Será que o futuro do sector do Luxo vai ser semelhante ao da Música, dos Filmes ou dos Transportes, já hoje devorados pela tecnologia e pelo digital?

Janela para o passado - há 60 anos, linhas aéreas Pan American, 1958

Iconografia do tempo, Schramberg


Fachada de escola primária, Schramberg, Floresta Negra (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Os relógios Tudor no Relógios & Canetas online


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Relógios & Canetas online Agosto já disponível


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Meditações - tempo de rituais festivos

Over the past few decades, archaeological theory has shifted toward the idea that civilization arose in different regions around the world thanks to the evolution of cooperation. Archaeologists have discovered that the consumption of food and drink in ritually prescribed times and places—known technically as feasting—is one of the cornerstones of heightened sociality and cooperation throughout human history. [...]

[...] cooperation in non-state societies is achieved by “ritualizing” the economy. People construct norms, rituals and taboos to organize their economic and political life. Far from being quaint and exotic customs of “primitive peoples,” elaborate rules of behavior, encoded in rich ritual practices, are ingenious means of organizing a society where coercion is absent.

Ritual practices reward cooperators and punish cheaters. They therefore promote sustained group behavior toward common goals and solve what is famously known as the “collective action problem” in human social life—how do you get everyone to work together toward something that’s in everyone’s long-term self-interest? Feasting is a key component of this kind of sociality and cooperation.

Charles Stanish

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Janela para o passado - há 60 anos, Melhoral, 1958

Baselworld 2019 - muitas novas ideias e formatos, mas sem as marcas do Swatch Group...


Anunciámos aqui ontem, domingo, o anúncio de que as marcas do Swatch Group abandonam a Baselworld, já não estando presentes na edição de Março de 2019. Para muitos, trata-se de uma machadada mortal naquela que, em um século (começou em 1917), se transformou na maior feira de Relojoaria do mundo.

Hoje, a organização da feira, que demitiu há pouco tempo a sua Diectora e que tem há escassos meses novo responsável, emite um comunicado, dando conta do desapontamento face à posição do Swatch Group, o maior do mundo no sector.

O comunicado fala de "numerosas novas ideias e de novos formatos" - que, pessoalmente, não nos convencem. Aparte a tentativa de controlar preços escandalosos em hoteis e restaurantes na altura do evento, e de uma maior atenção às jóias, não vislumbramos nada de extraordinário nas mudanças anunciadas. Talvez seja demasiado tarde esta tentativa de adaptação aos novos tempos globais, conectados e digitalizados.

O comunicado:

 SWITZERLAND, 30 JULY 2018 – Baselworld, the world’s most important trade show for watches, jewellery and gemstones, announces numerous innovations for 2019. The show’s organizers responded with regret to Swatch Group’s announcement of its intention to stay away from Baselworld 2019, but the show’s management contradicted the representation published yesterday in the Sunday edition of the NZZ, which claimed that the exhibitors had not been notified about the new concept.

René Kamm, CEO of MCH Group, says: “We extraordinarily regret Swatch Group’s decision. The cancellation is all the more surprising for us because this news reaches us at a point in time when new management has arrived with a new team, new esprit and many new ideas.”

Innovative Communications Strategy, Improvement in the Hospitality Concept

Michel Loris-Melikoff, who became Baselworld’s new Managing Director on 1 July 2018, likewise confirmed that the transformation of Baselworld from an order platform to an attractive marketing, communications and events platform will be prioritized in 2019. Loris-Melikoff says: “Numerous new formats and ideas will be presented and implemented.” The event focuses on Hall 1 in 2019. The highlights from Les Atéliers, i.e. the best creations by independent watchmakers, will be presented in Hall 1.0 South, which was not used last year. Hall 1.1 will be the venue for “The Loop”, an area which will present an exhibition about the art of watchmaking (“Métiers des Horlogers”). A diverse selection of catering options, ranging from takeaway to an exclusive three-star restaurant, will be available for exhibitors and visitors. The catering areas thus move from the show’s periphery to its centre. Another highlight is the new “Show Plaza” in Hall 1.2, which will bring together the best jewellery manufacturers. A spectacular 240° catwalk with numerous LED screens makes it possible to stage jewellery in totally innovative ways. Loris-Melikoff explains: “This area will also be used for a wholly revised press day and a Retailer Summit, which takes place for the first time.”

Loris-Melikoff also announced intensive discussions with representatives of Basel’s hotel and restaurant industry, with the goal of achieving constructive solutions. The objective is to draw up and sign a “Charta” with partner hotels to guarantee a reasonable price level. In return, Baselworld would recommend the hotels as the show’s partners.

A new communications strategy, which works with innovative digital formats and offers the brands a yearround stage for their products, will also be implemented. The chatbot, which was introduced in the 2018 edition and brings all relevant information directly to the user’s mobile telephone via messaging services, will be expanded to include services such as ticketing and navigation and will also be extended onto WeChat for the Asian audience.

The New Concept Was Presented to All Committees

Simultaneously, Loris-Melikoff contradicted the representation published in the NZZ, which claimed that the new concept had been implemented without prior coordination with Baselworld’s exhibitors.

Baselworld’s management regularly meets with a national and with an international exhibitors’ committee. A collection of ideas was already presented to the Comité Consultatif in early May and the rough concept was presented to the representatives of the Swiss exhibitors at the end of June; the latter concept was then introduced to the Comité Mondial on 4 July. A high-ranking manager from Swatch Group was present at both sessions of the Comité. Loris-Melikoff adds: “Of course, I received inputs and these were accordingly taken into consideration. All of our ideas are conceived in close coordination with our exhibitors.”

The Other Big Swiss Watch Brands Support the New Concept

The concept was warmly received at all three sessions. “Naturally, Swatch Group’s cancellation is extremely regrettable for Baselworld. Nevertheless, we are convinced by our new concept and we will implement it together with the other key players in the industry”, Loris-Melikoff says.

Michel Loris-Melikoff emphasizes that the other big Swiss watch brands will also participate in Baselworld in 2019. Despite the setback which Swatch Group’s cancellation undoubtedly represents, he is undauntedly combative and will make every effort in order to achieve a strong Baselworld in 2019. Loris-Melikoff says: “We want to conduct the fair in 2019 as attractively as possible, in a new style and with a new way of thinking. With this in mind, I hope that a successful edition of Baselworld in 2019 will motivate Swatch Group to again participate in the show in the future. I personally would be very pleased to hold constructive talks with Swatch Group.”

Iconografia do tempo - ampulheta


Fachada, Schramberg, Floresta Negra, Alemanha (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

As jóias Sopro no Relógios & Canetas online


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Meditações - possibilidade de morrer

Between the age of 30 and 80, the odds of dying double every 8 years.


domingo, 29 de julho de 2018

Janela para o passado - há 60 anos, películas Kodak, 1958

Os relógios do Stadtmuseum de Schramberg


Como já dissemos aqui e aqui, estivemos recentemente na Floresta Negra, a convite dos relógios Junghans. Na cidade alemã de Schramberg, uma visita ao museu municipal, onde se encontra um interessante espólio de Relojoaria.




Busto de Arthur Junghans, a segunda geração da fábrica fundada em 1861 na cidade. A família Junghans funde-se com a história de Schramber, até hoje.







Fotografias de uma exposição de relógios da Floresta Negra, no início do século XX



Em cima, relógios de cozinha Junghans, alguns com design do suíço Max Bill


Anúncio de relógios de bolso e despertadores Junghans, 1915. Em baixo, autómato, no contexto da I Guerra Mundial



A Junghans produziu na II Guerra Mundial relógios para os painéis de instrumentos dos aviões militares alemães


Postais de publicidade aos relógios Pfeilkreuz, também instalados em Schramberg. Mais tarde, seriam incorporados na Junghans


Em cima, carimbo com marcação de hora. Em baixo, relógios de parede e de mesa fabricados na região





Relógios reguladores Junghans



Em cima e em baixo, anúncios da década de 1970. En 2000, o Grupo Diehl (Egana Goldpfeil) comprou a Junghans. Em 2008 o grupo entra em falência e a Junghans é adquirida pelo empresário Hans-Jochem Steim, de Schramberg. A empresa continua nas mãos da família Steim.










Memorabilia - Millenium Estoril Open 2018, com os relógios Rolex


Programas, passe, bilhete, ementa, leque, base de copos - Estoril Open 2018, a convite dos relógios Rolex