Est. June 12th 2009 / Desde 12 de Junho de 2009

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Breves relojoeiras

Nick Hayek, (à direita na foto), Presidente do Swatch Group, fundado pelo seu pai e Chairman Nicholas Hayek (à esquerda), prevê "um desenvolvimento positivo na segunda metade do ano em curso, em relação ao mesmo período do ano passado, altura em que a crise já começava a sentir-se".
Numa entrevista ao jornal de língua alemã NZZ am Sonntag, Nick Hayek prevê ainda que o número um mundial da Relojoaria tenha também uma performance melhor no segundo do que no primeiro semestre de 2009.

"A situação da Swatch melhora de mês para mês", garantiu, focando os mercados onde a situação é particularmente favorável - China, Rússia e Grã-Bretanha, com taxas de crescimento de dois dígitos. Apesar da crise, o Swatch Group deve fechar o ano com lucros, embora a rentabilidade possa baixar. "A nossa empresa dispõe de uma boa situação financeira, não temos dívidas. Neste ambiente delicado, conseguir uma rentabilidade com dois argarismos é formidável. Há muitos grupos que estão a ter prejuízos".

Apesar disso, o Swatch Group viu-se na contingência de introduzir de novo medidas de trabalho parcial em duas das suas empresas. Depois da Universo (ponteiros, 285 trabalhadores), o especialista em vidros Comadur, situado em Le Locle, colocará 74 colabores no regime de trabalho parcial. Na Meco, especialista em coroas, situada em Granges, essa será a situação de 150 pessoas. Até agora, o grupo ainda não procedeu a quaisquer despedimentos.

Mas a grande novidade da entrevista é a de que o Swatch Group, sem perder o accionista de referência, poderá abrir o capital a um investidor de Hong Kong, o grupo Chung Nam.

As marcas de prestígio do Swatch Group, como Breguet e Blancpain, registaram quebras da ordem dos 10 a 30 por cento, admite Nick Hayek. As outras marcas viram o seu volume de negócios diminuir, mas não tanto. "À excepção de um mês negativo no início de 2009, a Tissot conseguiu mesmo resultados superiores a 2008".

Depois de despedir a direcção há uma semana, a sociedade RJ Watches (marca Romain Jerome) começa a reorganizar-se com a chegada ao conselho de administração de François Tissot. O antigo director-geral da Chopard tem à sua frente uma missão difícil. Depois de 10 anos na Chopard, Tissot tinha passado aos quadros da de Grisogono, permanecendo aí, ao lado do advogado genebrino Bénédict Fontanet, que também é administrador da RJ Watches.

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