quinta-feira, 11 de setembro de 2014
No Chantilly Arts & Elegance, com os relógios Richard Mille III
Andámos por estes dias no Domaine de Chantilly, usufruindo desde espaço gigantesco, composto por parque, cavalariças e palácios. Um cenário ideal para a primeira edição do Chantilly Arts & Elegance Richard Mille, aquilo que constituiu um dos maiores encontros de automóveis vintage do mundo e que, tal o êxito, tem já segunda edição marcada para 2015.
Os vários eventos que constituíram o Chantilly Arts & Elegance ultrapassaram a simples exposição de viaturas, conseguindo criar-se uma atmosfera revivalista, cosmopolita e, ao mesmo tempo, familiar e distendida. Para aceder à primeira parte da reportagem, vá aqui. Para aceder à segunda parte, vá aqui.
O Chantilly Arts & Elegance teve como principal patrocinador a marca suíça de alta relojoaria Richard Mille, que nos convidou. Entre as centenas de automóveis que acorreram ao domínio de Chantilly, cem deles estavam a concurso. Depois de uma manhã de actividades paralelas - música ao vivo, passeios de barco, regatas de remo, baptismo de balão, pic-nic na relva ou corridas de modelos miniatura de barcos a vapor, e de um almoço de gala, seguiu-se uma tarde de muito sol e de desfile dos exemplares a concurso. Competindo em três grandes categorias - estado do veículo, elegância do conjunto tripulação/carro e protótipos. O júri internacional era composto por alguns dos maiores especialistas mundiais em carros antigos.
O desfile dos vencedores, nas várias categorias
A Richard Mille revolucinou, em pouco mais de uma década, o conceito de alta relojoaria. Desde logo, no ponto de vista estético, sendo das primeira marcas a assumir a tridimensionalidade. Depois, inspirando-se no arrumo dos calibres como se fossem motores de carro. Finalmente, usando materiais compósitos, vindos da indústria automóvel, tornou a leveza do relógio um argumento de peso, salvo a contradição... se, até à chegada da Richard Mille, a percepção do bom e caro era também associada a "pesado", a partir das criações RM o ultra-leve passou a ser argumento de preço, e de que maneira...
Este RM 60-01 Regata Caliber RMAC2 é disso exemplo. Trata-se de um cronógrafo automático, com flyback, calendário anual e segundo fuso horário (função GMT). Além disso, dispõe de função Regata (contagem decrescente por um período de 10 minutos). Rotor de geometria variável (pode ajustar-se à actividade do utilizador, rodando mais ou menos consoante as necessidades). Com platina, pontes e raquete de titânio revestido a PVD preto, tem roda de balanço de inércia variável (resiste melhor ao choque) e duplo tambor de corda (para uma autonomia de 50 horas). Luneta bidireccional, com bússola, escala de 360 graus e de 24 horas. Mostrador de vidro de safira, com 40 mm de espessura. Vidro de safira, com 2,2 mm de espessura à frente, vidro de safira no verso.
Apontamentos de elegância
O dia terminou com um jantar exclusivo para alguns dos convidados, no próprio Palácio de Chantilly, que alberga o maior conjunto de pintura antiga de França depois do Louvre.
Filipe, o Bom, Duque da Borgonha. Desta pintura nasceu a inspiração para o conhecido retrato do Infante Dom Henrique.
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1 comentário:
Segundo já demonstrei na minha tese intitulada "As tábuas afonsinas da concórdia", não se trata do Infante D. Henrique, mas sim do seu irmão mais velho, o Infante D. Pedro, o das "sete partidas". JCN
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