Est. June 12th 2009 / Desde 12 de Junho de 2009

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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

No Chantilly Arts & Elegance, com os relógios Richard Mille III


Andámos por estes dias no Domaine de Chantilly, usufruindo desde espaço gigantesco, composto por parque, cavalariças e palácios. Um cenário ideal para a primeira edição do Chantilly Arts & Elegance Richard Mille, aquilo que constituiu um dos maiores encontros de automóveis vintage do mundo e que, tal o êxito, tem já segunda edição marcada para 2015.

Os vários eventos que constituíram o Chantilly Arts & Elegance ultrapassaram a simples exposição de viaturas, conseguindo criar-se uma atmosfera revivalista, cosmopolita e, ao mesmo tempo, familiar e distendida.  Para aceder à primeira parte da reportagem, vá aqui. Para aceder à segunda parte, vá aqui.


O Chantilly Arts & Elegance teve como principal patrocinador a marca suíça de alta relojoaria Richard Mille, que nos convidou. Entre as centenas de automóveis que acorreram ao domínio de Chantilly, cem deles estavam a concurso. Depois de uma manhã de actividades paralelas - música ao vivo, passeios de barco, regatas de remo, baptismo de balão, pic-nic na relva ou corridas de modelos miniatura de barcos a vapor, e de um almoço de gala, seguiu-se uma tarde de muito sol e de desfile dos exemplares a concurso. Competindo em três grandes categorias - estado do veículo, elegância do conjunto tripulação/carro e protótipos. O júri internacional era composto por alguns dos maiores especialistas mundiais em carros antigos.



O desfile dos vencedores, nas várias categorias










A Richard Mille revolucinou, em pouco mais de uma década, o conceito de alta relojoaria. Desde logo, no ponto de vista estético, sendo das primeira marcas a assumir a tridimensionalidade. Depois, inspirando-se no arrumo dos calibres como se fossem motores de carro. Finalmente, usando materiais compósitos, vindos da indústria automóvel, tornou a leveza do relógio um argumento de peso, salvo a contradição... se, até à chegada da Richard Mille, a percepção do bom e caro era também associada a "pesado", a partir das criações RM o ultra-leve passou a ser argumento de preço, e de que maneira...

Este RM 60-01 Regata Caliber RMAC2 é disso exemplo. Trata-se de um cronógrafo automático, com flyback, calendário anual e segundo fuso horário (função GMT). Além disso, dispõe de função Regata (contagem decrescente por um período de 10 minutos). Rotor de geometria variável (pode ajustar-se à actividade do utilizador, rodando mais ou menos consoante as necessidades). Com platina, pontes e raquete de titânio revestido a PVD preto, tem roda de balanço de inércia variável (resiste melhor ao choque) e duplo tambor de corda (para uma autonomia de 50 horas). Luneta bidireccional, com bússola, escala de 360 graus e de 24 horas. Mostrador de vidro de safira, com 40 mm de espessura. Vidro de safira, com 2,2 mm de espessura à frente, vidro de safira no verso.




Apontamentos de elegância








































O dia terminou com um jantar exclusivo para alguns dos convidados, no próprio Palácio de Chantilly, que alberga o maior conjunto de pintura antiga de França depois do Louvre.












Filipe, o Bom, Duque da Borgonha. Desta pintura nasceu a inspiração para o conhecido retrato do Infante Dom Henrique.

1 comentário:

João de Castro Nunes disse...

Segundo já demonstrei na minha tese intitulada "As tábuas afonsinas da concórdia", não se trata do Infante D. Henrique, mas sim do seu irmão mais velho, o Infante D. Pedro, o das "sete partidas". JCN