O cartaz do Watches & Wonders. A caligrafia chinesa foi desenhada por Pu Ren, irmão do último imperador
Há dez anos, estávamos na capital chinesa. De 19 a 23 de Setembro de 2004, a Fondation de la Haute Horlogerie levava a cabo a sua primeira grande iniciativa na China continental, que acontecia na Cidade Proibida, em Beijing - a exposição Watches & Wonders. Fomos, na altura, convidados da Fundação, e o único jornalista português presente no evento.
Ao centro, Franco Cologni, Presidente da Fundação de Alta Relojoaria, na inauguração do evento
Escrevíamos depois vários artigos sobre o Watches & Wonders 2004, nomeadamente para a revista Internacional Horas & Relógios.
Grupo Richemont faz exposição de Alta Relojoaria na Cidade Proibida
Luxo “maoista” atrai milhares
Quase todas as peças expostas tinham um valor que excederia em muito o salário de uma vida de um qualquer operário ou mesmo quadro do Partido, cujo Comité Central estava reunido no palácio ao lado. Mas é disto que a China é feita hoje em dia: contradições. E a ofensiva que o Grupo Richemont realizou em pleno coração de Beijing, na Cidade Proibida, só mostra a importância que o país começa a ter para a indústria mundial do luxo.
Fernando Correia de Oliveira, em Beijing
Vencendo “grandes muralhas” de burocracia, o Grupo Richemont fez algo de inédito e que deixou vermelho de inveja os grupos de luxo concorrentes: com a colaboração da Associação Chinesa de Relojoaria e do Ministério Chinês da Indústria Ligeira levou a cabo de 19 a 23 de Setembro passado, em Beijing, a exposição “Relógios e Maravilhas”, que decorreu no Templo Tai Miao, à entrada da Cidade Proibida.
Franco Cologni, Beijing, Setembro de 2004 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)
O Grupo Richemont, que lidera a Alta Relojoaria mundial, aliou a exposição dos modelos mais recentes das suas marcas com uma retrospectiva histórica sobre a tradição da manufactura relojoeira suíça – ao todo, estiveram parentes mais de seiscentas peças históricas e contemporâneas. Um relojoeiro, um esmaltador, um gravador e um joalheiro mostraram ao vivo as suas artes, provando que não será fácil a China concorrer com a Alta Relojoaria – a não ser com imitações baratas. E, imitações são algo que a emergente classe média chinesa não quer, de todo. Ter um carro de importação ou um relógio de marca, verdadeiro, serve hoje de sinal de diferenciação, de bandeira de sucesso, num país que, na teoria, ainda professa o marxismo-leninismo-maoismo, mas que, na prática, apesar de governado em ditadura por um Partido Comunista, vive desde há mais de uma década um capitalismo selvagem, mas ao mesmo tempo glorioso e triunfador.
A iniciativa Richemont, que juntou em stands as suas marcas A. Lange & Sohne, Baume & Mercier, Cartier, Dunhill, IWC, Jaeger-LeCoultre, Montblanc, Panerai, Piaget e Vacheron Constantin, teve ainda como complemento um seminário dedicado ao tema do Luxo na China, onde jornalistas, empresários e sociólogos chineses tentaram justificar que os ricos estejam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres num país de 1,3 mil milhões de habitantes. Ao lado, o Comité Central do Partido discutia essa realidade, prometia guerra aberta à corrupção, que tem alastrado de forma endémica, e apelava à estabilidade – esse valor mais alto do que a ideologia, e que tem permitido a base para um crescimento económico nunca antes visto na história da humanidade – cerca de 10 por cento ao ano, ao longo das últimas duas décadas.
Aproveitando a ocasião histórica da exposição na Cidade Proibida, uma das marcas, a Jaeger-LeCoultre, lançou mesmo um Reverso em ouro, com a efígie de Mao Zedong gravada nele. Provocação? As autoridades não pensam assim.
Numa atenta operação de marketing, o grupo Richemont tinha convidado um irmão do último imperador, Pu Ren, 94 anos, calígrafo de renome, a desenhar os caracteres do cartaz da exposição. Depois, como recompensa, ofereceu-lhe um Vacheron Constantin Patrimony, com o seu nome gravado.
O calígrafo Pu Ren, irmão do último imperador chinês, recebe das mãos de Claude Daniel Proellochs, então CEO da Vacheron Constantin, um relógio desta manufactura genebrina (arquivo Fernando Correia de Oliveira)
(arquivo Fernando Correia de Oliveira)
(arquivo Fernando Correia de Oliveira)
(arquivo Fernando Correia de Oliveira)
(arquivo Fernando Correia de Oliveira)
(arquivo Fernando Correia de Oliveira)
(arquivo Fernando Correia de Oliveira)
Claude DanielProellochs, Franco Cologni e Pu Ren (arquivo Fernando Correia de Oliveira)
Franco Cologni, Director Executivo Principal do Grupo Richemont, que comandou as operações em Beijing, estava radiante com o impacto atingido, face às centenas de jornalistas chineses presentes e aos milhares de potenciais compradores atraídos, por convite, para este “mundo de sonho”.
“Algumas das nossas marcas tiveram relações históricas com a China e algumas delas foram das primeiras a reentrar no mercado chinês logo que este reabriu. Vamos continuar a apostar forte”, garantiu.
A Cartier foi a primeira marca do grupo a chegar, no início dos anos 90, seguindo-se a Piaget e a Dunhill. As outras foram aparecendo, e quase todas elas dispõem hoje de boutiques próprias em Beijing, Shanghai ou outras grandes cidades.
Angelo Bonati, CEO Panerai, Beijing 2004 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)
Philippe Léopold-Metzger, CEO Piaget, Beijing 2014 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)
A tradição da relojoaria na China e o papel de Portugal
Outro ponto alto do evento “Relógios e Maravilhas” foi a visita guiada que um grupo de convidados estrangeiros, entre eles Internacional Horas & Relógios, efectuou, acompanhada de especialistas, à colecção de relógios do Palácio Imperial, o nome oficial por que é conhecido a Cidade Proibida. Foi ocasião para apreciar centenas de peças, reunidas ao longo de séculos pelos imperadores chineses, na sua maioria peças de relojoaria importadas da Europa. Um espólio valioso, apesar dos saques sucessivos ocorridos aquando de invasões estrangeiras ou de guerras civis.
O relógio, esse pequeno objecto mecânico, era olhado pelos orientais mais como algo de mágico do que como instrumento medidor do tempo. O relógio, introduzido pelos religiosos portugueses ou pelos missionários de outras nacionalidades ao serviço do Padroado português por todo o Oriente, desde a Índia à China, passando pelo Vietname e pelo Japão, revelaram-se cruciais para definir o estatuto dos ocidentais nessas sociedades e para, muitas vezes, abrir portas que, de outro modo, continuariam fechadas.
Como é que tudo começou? Em 1557, existia já em Macau uma pequena colónia de portugueses, além de mercadores de outros países. O estatuto desta comunidade de comerciantes expatriados esteve desde o início envolvido numa nebulosa teia de interesses. A par da actividade comercial, o proselitismo religioso, levado a cabo pela Companhia de Jesus, que queria entrar no vasto continente, esteve desde os primeiros tempos ligado ao destino de Macau.
Na obra Do Oriente Conquistado, do padre Francisco de Sousa, relata-se que, em 1582, ocorreu um incidente “do qual com maior fundamento se podia esperar serem os portugueses lançados de Macau, que os padres admitidos na China”.
Beijing tinha mudado de vice-rei de Cantão, a província que tinha poder administrativo sobre Macau. O novo mandarim acusava os portugueses de estarem a usurpar a justiça imperial, por levantarem tribunais ou decidirem causas. Além disso, estariam a “meterem estrangeiros em terra firme”, especialmente japoneses e cafres. Mandou o vice-rei que o Capitão de Macau e o seu Bispo, Belchior Carneiro, comparecessem perante si, em Chaoqin, no continente, onde residia. Os portugueses, “sem obedecerem em tudo, mas sem desobedecerem em tudo”, enviaram em nome do Capitão, o Ouvidor; em nome do Bispo, os religiosos italianos Miguel Rugieri e Francisco Pacio.
Depois de um primeiro encontro, aprazível, em que a delegação ocidental apresenta sedas e cristais de presentes ao vice-rei (que as paga), faz-lhe chegar posteriormente a informação de que dispunha de “uma máquina de aço toda de rodas por dentro, que continuamente se moviam por si mesmas, e mostravam por fora todas as horas do dia e da noite, e ao som de uma campainha dizia o número de cada uma delas”.
E, perante a curiosidade ansiosa do vice-rei, dá-se o facto histórico: a 27 de Dezembro de 1582, Rugieri e Pacio fazem o que se pensa ser a introdução do primeiro relógio ocidental na China. Seria, segundo o que se sabe, um relógio de mediana grandeza, “obrado por excelente artífice”, e mandado da Europa ao padre português Rui Vicente, que o destinou à missão da China.
Apresentado o relógio, nas palavras de Francisco de Sousa, “foi o pasmo igual à novidade, e seria dobrado o gosto do vice-rei, se pudesse acomodar-se ao uso da China, que medindo o dia natural da meia-noite à meia-noite, como nós fazemos, não o reparte em vinte e quatro, senão em doze horas iguais: nem contam as horas por números, dizendo uma, duas e três, mas dão a cada uma delas o seu vocabulário misterioso, e alusivo segundo a sua crença”.
O relato no Do Oriente Conquistado, prossegue: “Dizem que o Céu foi criado no ponto da meia-noite: da uma hora para as duas a terra, das duas para as três o homem: e assim dão a cada uma destas horas, e às mais do dia, um nome significativo do que nelas aconteceu. Não repartem as horas em quartos, mas dividem todo o dia natural em cem partes, e cada parte destas tem cem minutos”.
Segundo o investigador chinês radicado em Portugal, Jing Guo Ping, o presente do relógio mecânico ao vice-rei de Cantão foi essencial para lhe ganhar as boas graças e conseguir a permanência dos portugueses em Macau. Este investigador sustenta ainda que foram os relógios que abriram a corte imperial, em Beijing, aos jesuítas.
Ganhar as graças do vice-rei de Cantão, era uma coisa. Mas chegar a Beijing, a milhares de quilómetros de distância, era outra. Os fundadores da Missão católica na China, os italianos Michele Ruggieri e Matteo Ricci, acompanhados de outros jesuítas, como os portugueses António de Almeida e Duarte de Sande, conseguiram atingir, depois de longa e complicada viagem, a corte imperial — estava-se a 24 de Janeiro de 1601. A embaixada religiosa levava consigo vários presentes. É claro que os relógios não podiam faltar. Os objectos não eram entregues directamente ao imperador, mas antes ao grupo de eunucos que verdadeiramente detinha o poder na Cidade Proibida.
Como as leis ditadas pelo Tribunal dos Ritos impediam ao monarca, um dos últimos da dinastia Ming, de admitir na sua presença quaisquer estrangeiros, ele ordenou que lhe mostrassem apenas os objectos trazidos por Ricci, examinando-os longamente. Um relógio de grandes dimensões, outros relógios médios e um relógio com música atraíram-lhe particularmente a atenção. Os padres foram chamados à antecâmara imperial, para pôr os mecanismos em marcha e para ensinar os eunucos a maneira de dar-lhes corda. Construiu-se mesmo nos jardins do palácio, por ordem imperial, uma torre elevada para colocar nela o relógio maior.
Dias mais tarde, quando a corte pressionava para que os jesuítas se fossem embora (estavam ali, aos olhos dos chineses, na qualidade de embaixadores tributários do desconhecido reino de Portugal e não de missionários), foram os próprios eunucos que se opuseram a que tal ocorresse, temendo não ser capazes de dar convenientemente corda aos relógios ou, sobretudo, de concertá-los, se avariassem.
Segundo Jing Guo Ping, os missionários terão assim conseguido estabelecer-se na corte, de forma residente, mediante o estatuto de relojoeiros. É uma tese que carece ainda de provas documentais vindas dos arquivos imperiais chineses, mas é um facto que os relógios não só ajudaram Portugal a manter Macau como abriram as portas da corte em Beijing, ganhando as graças do imperador (conta-se que, pressionado, terá enviado à mãe um dos relógios, mas que terá mandado desligar o sistema musical, para que ela não ficasse demasiado fascinada com mecanismo tão precioso... e o devolvesse, como veio a acontecer).
Segundo relato do francês Du Halde (Descrição Geográfica, Histórica, Cronológica, Política do Império da Tartária Chinesa, de 1683), depois do primeiro espanto quanto a relógios, “os príncipes cristãos, cheios de zelo pela conversão de tão grande império, ajudaram aos missionários de uma maneira generosa e os gabinetes do imperador, em pouco tempo, se encontraram replenos de todas as espécies de relógios, a maior parte deles de uma invenção rara e de um trabalho extraordinário”.
Além dos que eram destinados directamente ao imperador, os relógios de melhor qualidade (e, obviamente, os mais caros) vinham directamente da Europa, nomeadamente da Alemanha ou da França, comprados pelos comerciantes ou pelos missionários aos negociantes portugueses em Macau.
Mas as somas pagas eram incomportáveis e os missionários passaram a fabricar eles próprios relógios e autómatos. Entre os construtores de tais admiráveis “sinos que tocam sozinhos”, o nome dado pelos chineses às misteriosas máquinas relojoeiras, contavam-se os padres portugueses Gabriel de Magalhães e Tomás Pereira.
Este último, nascido em 1645, em São Martinho do Vale, concelho de Barcelos, foi uma das figuras mais polifacetadas e curiosas entre os jesuítas portugueses a servirem no Oriente. Em 1672, estando ele em Macau, o imperador Kangxi (já da dinastia Qing, grande admirador das técnicas ocidentais, apaixonado pelos relógios, chegando a fazer poemas sobre eles), mandou chamá-lo a Beijing, devido às referências que ouvira dele por parte de outro jesuíta, o belga Ferdinand Verbiest. Ficou por lá os 35 anos seguintes, até morrer, em 1708. Músico de formação, construía os seus próprios órgãos e, aplicando os conhecimentos musicais e mecânicos, construiu mesmo um enorme carrilhão, com relógio, que colocou numa das torres da igreja dos jesuítas, na capital do império.
Diz Du Halde, na obra já citada: “O padre Pereira, que tinha um talento especial para a música, fez colocar um grande e magnífico relógio no alto da igreja dos Jesuítas. Para isso mandou fundir uma quantidade de pequenos sinos seguindo as proporções da harmonia [...]. Cada sino tocava no momento apropriado, de acordo com as regras estabelecidas e ouviam-se distintamente as mais belas melodias do país antes do bater da hora, que era efectuado pelo grande relógio, com um som mais forte. Este espectáculo era tão novo para a corte como para o povo: grandes e pequenos acorriam. A igreja, apesar de tão espaçosa, não conseguia conter a multidão de pessoas que iam e vinham sem cessar”.
(arquivo Fernando Correia de Oliveira)
O Observatório de Beijing
A clara ausência do domínio e da compreensão das leis da mecânica por parte dos chineses explica — segundo Gerhard Doderer, professor da Universidade Nova de Lisboa — “a grande estupefacção que engenhos europeus como relógios, caixas de música, órgãos e carrilhões provocaram entre eles” nos séculos XVI, XVII ou XVIII. A superioridade científica dos ocidentais — exclusivamente representados na corte, em Beijing, por padres (e até determinada altura, apenas por jesuítas) — levou à decisão imperial de lhes conceder a direcção do chamado Tribunal das Matemáticas, até então sob direcção de quadros islamizados. Este departamento, crucial na administração do poder, interface entre os deuses no céu e o Imperador-deus, destinava-se a fazer os calendários, a prever os eclipses, a fabricar e manusear os instrumentos científicos necessários a essas missões.
Matteo Ricci, em carta para Roma, em 1605, dizia: “Estes globos, relógios, esferas, astrolábios, e outros, que fiz e cujo uso ensino, deram-me a reputação de ser o maior matemático do mundo. Não tenho um único livro de astrologia, mas apenas com a ajuda de algumas efemérides e almanaques portugueses, prevejo por vezes eclipses mais acuradamente” que os 200 funcionários chineses e árabes empregues pelo imperador para a feitura do calendário.
Os padres, aos olhos dos mandarins chineses, tinham muito menos uma função religiosa ou de proselitismo (quando os jesuítas seguiam esses caminhos eram expulsos ou tinham outros problemas) e muito mais uma função de especialistas em micro mecânica, relojoaria, música, pintura — obtendo eles próprios, através dessas profissões, o grau de mandarim. Esse Tribunal das Matemáticas não era mais do que um Observatório Astronómico, que aliás ainda hoje existe em Beijing, embora os instrumentos que lá estão sejam réplicas (os genuínos, do tempo dos jesuítas, foram pilhados por assaltos sucessivos de revoltas internas ou invasões estrangeiras).
Já referimos anteriormente o nome do padre português Gabriel de Magalhães. Por volta de 1654, ele e os seus colegas Adam Schall (alemão) e Luigi Buglio (italiano) estavam na direcção do Tribunal das Matemáticas.
Sabe-se que Gabriel de Magalhães produziu em Beijing pelo menos dois importantes relógios destinados à corte imperial. O primeiro, destinado ao imperador Shuanzi, o iniciador da nova dinastia manchu (Qing), datava de 1656-57. Pouco se sabe dele, excepto que custara um preço elevadíssimo e que os materiais necessários à sua manufactura tinham sido adquiridos pelo próprio Magalhães em Macau. O seu rasto perdeu-se no conturbado período que sucedeu à morte de Shuanzi, em 1661. Do segundo, produzido para o imperador Kangxi, em 1667, após um período de perseguições religiosas aos cristãos chineses, conhecem-se mais pormenores. A sua produção teve lugar numa oficina contígua à residência dos jesuítas em Beijing, e foi efectuada por artífices locais, sob supervisão de Magalhães, que também foi o autor dos planos de todo o mecanismo. O relógio estava colocado aproximadamente a meio de uma complexa estrutura de madeira em forma de torre, adornada de balaustradas, frisos, janelas, colunas e gradeamentos. A torre estava, também, guarnecida por duas figuras de homens que caminhavam, rodopiavam, mexiam as bocas e os pés, enquanto um deles apresentava uma bolsa com pedras preciosas. Sobre esta cúpula superior, movimentavam-se mais figuras, que agitavam bandeiras e espadas, enquanto num castelo, sob a cúpula, circulavam, também, pequenas figuras de guerreiros. Todos estes mecanismos se articulavam com o movimento do relógio, que também produzia música, acompanhando o toque das horas. Este relógio ficou célebre na época e agradou tanto a Kangxi que este ordenou a sua colocação no seu quarto de dormir. Desta e doutras peças importadas ou feitas pelos jesuítas perdeu-se o rasto, mercê das revoltas internas e invasões externas que já referimos.
Sem comentários:
Enviar um comentário