[...] Porque a verdadeira sabedoria está em aceitar que o tempo não se pode estender, que é incrivelmente breve e que, precisamente por isso, deve ser vivido com equilíbrio. Mas a gestão do tempo, sobretudo hoje, num mundo que lhe perdeu o sentido, a par do de viver, é percurso totalmente a aprender. E avançando nos anos, cada vez mais difícil.
Porque o exercício de interromper um trabalho para passar ao tempo do repouso comporta uma prova de afastamento e de pobreza que nem sempre somos capazes de aceitar. O inacabado tem o rosto da vulnerabilidade, e todavia faz parte da experiência e da caducidade, humana.
Maria Teresa Pontara Pederiva
sexta-feira, 27 de julho de 2018
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