[...] O Instante toca-nos a um tempo com a leveza de sonho e um excesso que nos desfaz. Quem cairá na tentação de figurar o inimaginável? Sá-Carneiro diria gloriosamente dele que é aquela manhã tão forte que nos anoitece. Sua realidade é a de um só dia, o dia intérmino da presença do homem a si mesmo, transparente e duro como diamante, cujo impensável nome é Sempre. [...]
Eduardo Lourenço, Tempo e Poesia, in Colóquio, 1959
domingo, 26 de agosto de 2012
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1 comentário:
Quantas vezes um instante,
uma fracção bde segundo,
é desde logo bastante
para um império ir ao fundo!
JCN
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