[...] Quem espera do Tempo que ele o vista como o vento cobre de folhas a avenida outonal, ficará nu, pois o que o vento trás o vento leva. O que somos está relacionado com o vento, o sol, a chuva dos dias, com ser contemporâneo de Péricles, dos Médicis ou de qualquer, mas isso importa menos que ser contemporâneos de nós mesmos, o que só o Instante nos permite. [...]
Eduardo Lourenço, Tempo e Poesia, in Colóquio, 1959
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
A vida é feita de instantes
em cadeia associados,
só ficando registados
alguns dos mais relevantes!
JCN
Enviar um comentário