Quando, em 2030, os membros da tripulação da primeira missão ao planeta vermelho subirem para a sua nave espacial, estarão a beneficiar dos ambiciosos programas de pesquisa que actualmente têm lugar.
Mas a viagem será muito, muito longa. Para testar os problemas relacionados com o isolamento, decorre actualmente num instituto de pesquisa perto de Moscovo uma experiência extrema, denominada MARS 500. O objectivo: simular o voo até ao planeta vermelho. Preparações sistemáticas das agências espaciais ESA e FSA e dos institutos GCTC e MCC resultaram num rigoroso procedimento de selecção dos melhores candidatos.
Dois candidatos europeus e dois russos tentam viver juntos durante 105 dias num habitat artificial construído com as dimensões semelhantes à da nave espacial. Espaço de armazenamento, estufa, zona de laboratório e plataforma para simulação da saída para a superfície de Marte fazem parte do equipamento. A percepção correcta do tempo é indicada pelos relógios de pulso mecânicos da manufactura suíça Fortis, completando o equipamento da tripulação como relógio oficial da missão MARS 500.
As comunicações com a Terra estão a cargo do instituto de pesquisa IMBP e do Centro de Controlo da Missão, na cidade de Koroljov, ambos com mais de 40 anos de experiência em apoio a missões espaciais.
Os cientistas do IBMP confrontam-se agora com a excitante tarefa de testar as pessoas e de as levar ao limite. Serão simulados incidentes de natureza vária e a falha de sistemas vitais nas infraestruturas, tentando recriar fenómenos inesperados que possam ocorrer durante o voo real.
Além de uma série de experiências, os cosmonautas a serem testados têm que ultrapassar os efeitos médicos e psicológicos dessas condições muito duras. A missão exige coragem, criatividade e persistência, e os resultados serão a base para se poder realizar em 2030 o voo até Marte.
Já no final de 2009, a experiência será fechar cosmonautas nesse ambiente confinado, agora durante 520 dias, e os relógios Fortis continuarão a estar no pulso da tripulação durante quase dois anos.
A procura dos relógios mais fiáveis e confortáveis para usar durante missões espaciais levaram os especialistas russos até à Fortis em 1992. Devido à sua fiabilidade, as tripulações passaram a receber cronógrafos Fortis Cosmonauts como parte do seu equipamento.
Para comemorar a primeira missão Europa - Rússia destinada a simular um voo real até Marte, a Fortis lançou uma edição especial, MARS 500.
Alguns dados da missão MARS 500:
- A distância do planeta vermelho à Terra varia entre 55 e mais de 400 milhões de quilómetros.
- A ESA (Europa), a FSA (Rússia) e a NASA (Estados Unidos) têm programadas datas diferentes, mas apontando para algures em 2030, para voos tripulados a Marte.
- Os participantes russos na missão a decorrer nos arredores de Moscovo são os cosmonautas profissionais Oleg Artemyev e Sergey Ryazansky, o médico Alexei Baranov e o fisiatra desportivo Alexei Shpakov.
- Os participantes europeus são Hans Knickel, de 28 anos, um engenheiro do exército alemão, e Cyrille Fournier, de 40 anos, piloto comercial da Air France. Eles foram escolhidos entre 5.600 candidatos, seleccionados pela ESA.
A edição especial Fortis Official CosmonautsDesde 1994 que os relógios Fortis têm ultrapassado com êxito exigentes testes de imponderabilidade ou amplitudes térmicas durante as muitas missões de, para e na estação espacial russa MIR.
Para comemorar a primeira experiência em ambiente fechado, simulando a ida até marte, a Fortis lançou o modelo B-42 Official Cosmonaut numa edição especial "MARS 500", limitada a 2012 peças. Calibre automático, caixa em titânio, de 42 mm, estanque até 200 metros, com o fundo gravado com os emblemas da FSA e da "cidade das estrelas", nome por que é conhecido o centro de treino espacial anteriormente soviético e hoje russo, em Koroljov. PVP estimado: 1.745 €
Sem comentários:
Enviar um comentário