Setembro. Ainda sol...
Ainda céu aberto...
E logo um vento frio
Augura o tempo certo.
Esparge-se o mistério
Dos longes muito longe...
Embebe-se da luz
Que transfigura o monge.
As folhas, hirtas, caem
Das mãos da liberdade
E vão morrer, na sombra,
Em cheiro de saudade...
Alminhas já sem alma,
De esperança meio acesa,
Acordam encharcadas
Da chuva da tristeza....
E em tudo a paz do Outono.
O tempo-coração...
- Mas o tempo está certo,
Os homens é que não.
Alberto Jerónimo
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
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1 comentário:
Antes de o inverno chegar
temos ainda o outono
que se pode apelidar
de ante-câmara do sono!
JCN
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