Relógios Falantes
De cada vez registamos mais maravilhas assombrosas, que parecem intermináveis. O “Journal du Havre” coloca-nos numa grande dúvida relativamente aos relógios falantes, que o autor do telefone e fonógrafo acaba de construir. Registremos, contudo, o facto e dentro em breve, poderemos ratificar ou rectificar.
“Desperta um sujeito, diz o mencionado periódico, de um sono tranquilo e tem naturalmente curiosidade de saber que horas são; pois desnecessário é acender luz, porque, esperando um pouco, o relógio exclama: “é uma hora”, etc. Adaptado ao relógio há um cilindro de um fonógrafo, com folha de estanho convenientemente preparado. A cada hora o mecanismo faz girar o cilindro e o fonógrafo exclama: é uma hora, são seis horas, etc.”
Neste andar teremos qualquer dia um instrumento que automaticamente nos diga: “Grande preguiçoso, levanta-te!”
In: “O Comércio do Porto” de 02/05/1878 – nº 116 – pág. 2
Contribuição de Alexis Passechnikoff
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
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