No dia inaugural da Portojóia, a 19 de Setembro, pelas 18 horas, o gemólogo Rui Galopim de Carvalho dá uma conferência sobre os desafios que os diamantes sintéticos estão a colocar ao sector a nível mundial.
As recorrentes notícias que correm nos meios de informação do sector, e não só, dão conta do crescente número de diamantes sintéticos que, cada vez mais, inundam o mercado. Se, por um lado, os diamantes sintéticos conseguem ser uma alternativa mais económica aos naturais, por outro, a reconhecida grande dificuldade em os distinguir quando não declarados como tal constitui um factor de grande sensibilidade no que toca à confiança do consumidor.
Longe vai o tempo em que estes produtos eram caros de fabricar e em que eram, no essencial, coloridos (fancy). A tecnologia CVD, em amplo desenvolvimento, já permite a produção de pedras incolores (near colourless) e a um custo bastante competitivo, resultando em pedras de muito difícil detecção, em particular nos tamanhos mais pequenos, abaixo de 0,25 quilates. Tal como sucedeu, na primeira década do séc. XX com os aparecimento dos primeiros rubis sintéticos e, mais tarde, no segundo quartel desse século, com as pérolas de cultura no Japão, o sector e o público estão perante um problema que urge conhecer e debater.
Conferência - DIAMANTES SINTÉTICOS. O QUE FAZER?, 19 de Setembro, pelas 18h00, na Portojóia, Exponor.
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