quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Anuário Relógios & Canetas parceiro da Portojóia
Mais uma vez, o Anuário Relógios & Canetas é parceiro da Portojóia, o mais importante certame profissional do seu género em Portugal.
De 19 a 23 de Setembro, o título mais antigo e líder de vendas em banca no sector da Relojoaria, Instrumentos de Escrita e Joalharia terá um stand na Portojóia, onde dará a conhecer as edições mais recentes e os projectos para 2013.
Edição 23 da Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria ocupa EXPONOR na próxima semana
PORTOJÓIA vira a cara à crise…
● Evento é o fórum de negócios, tendências e conhecimento do setor. Empresas contrariam conjuntura com novidades e algumas até registam um crescimento de vendas em várias marcas
A PORTOJÓIA – 23.ª Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria entrou já em contagem decrescente e, a uma semana da subida do pano, algumas empresas expositoras (de um global de cerca de 120) começaram entretanto a antecipar as novidades que apresentarão na EXPONOR, de 19 a 23 próximos (toda a informação disponível em www.portojoia.exponor.pt).
O evento é o expoente anual máximo do setor - momento onde se iniciam e fecham os grandes negócios da atividade, mas, também, fórum de tendências e conhecimento -, e, nele, a Torres & Ferraz pretende celebrar da melhor forma os seus 20 anos de existência, com o lançamento de duas novas coleções. Uma que, em parceria com a Rota do Românico, buscou inspiração nos motivos de pórticos e capitéis de monumentos dos séculos XII e XIII, dos vales do Tâmega e Sousa; uma outra que fez a criatividade rasgar ondas e, como refere Manuel Ferraz, sócio-gerente da empresa, chegar a «algo que detém um poder evocativo muito especial no imaginário luso» - o mar.
«Criámos uma série de peças inspiradas em motivos escultóricos de pórticos e capitéis de monumentos que remontam à fundação da nacionalidade. Ao mesmo tempo que fazem tributo ao antigo ofício de lavrar a pedra com o cinzel, estas peças são fragmentos do nosso passado como nação, da nossa memória coletiva. Podemos dizer que são joias que transportam as nossas raízes, a nossa história e a nossa arte», explica Manuel Ferraz, sócio-gerente da empresa.
A centenária Topázio, líder nacional no segmento de artigos de mesa e decoração em prata, é outra das “históricas” da exposição organizada pela Feira Internacional do Porto. Marcará presença de imagem renovada e, segundo a diretora de marketing, Carla Costa, para além de dirigir um foco especial para as últimas linhas de artigos de joalharia de uso pessoal, dará a conhecer algumas novidades nos serviços especializados prestados aos clientes, no quadro de uma estratégica «ampliação da área de atuação»…
Relógios de 50 mil euros…
A Eugénio Campos Jóias, por sua vez, apresentará durante a mostra da EXPONOR «novidades em todas as marcas» e surgirá com «mais uma insígnia» da firma, que, com suspense quanto baste, apelida de «diferente»… Para o empresário que dá nome à empresa, a feira é um «momento crucial». E explica: «Trabalhamos muito em função deste certame, já que acontece numa altura importante, antecedendo as compras de Natal».
A Perestrelo & Cunha alinha pelo mesmo diapasão e chegará de “bagagem” bem aviada de «novidades». Nas pratas de uso pessoal, irá «lançar modelos novos que conjugam pérolas e marcassites, e, noutros casos, usam o esmalte, de uma forma diferente», tal como «uma nova coleção de filigranas, feita por artistas portugueses, que primam pela qualidade e desenho», segundo revela José Cunha, sócio-gerente da firma.
Não obstante o clima de retração económica geral, a administradora-executiva da J. Borges Freitas (representante em Portugal de marcas de joalharia e relojoaria de elevada notoriedade internacional) tem expetativas em alta. «Estamos otimistas em relação a esta edição da PORTOJÓIA, tanto em termos da concretização de bons negócios como em contactos com os nossos (potenciais) clientes. O balanço dos anos anteriores tem sido muito positivo», diz Ana Freitas. E percebe-se porquê: «O setor tem dados sinais positivos e, para a JBF, uma das melhores provas é o crescimento - em termos de vendas - registado em algumas marcas».
O expositor aproveitará ainda o ensejo para apresentar ao mercado a nova coleção Pilot da marca suíça Zenith, dois dias depois do seu lançamento mundial (em Paris), e, também, exibir no seu “stand” uma outra peça de relojoaria excecional: o relógio Turbilhão El Primero, cujo valor ascende aos 50 mil euros.
Com um percurso empresarial de 40 anos, a Belmiro Neves & Filhos foi ao “baú” procurar inspiração para homenagear a alta joalharia portuguesa. Isaías Lima Maria, sócio-gerente, revela que destacará durante a 23.ª PORTOJÓIA uma série de joias executadas manualmente por artesãos, «algumas das quais só possivelmente relembradas pelos grandes mestres joalheiros nacionais». No fundo, uma forma de celebrar os artífices lusos que vão dando «vida a peças únicas e que continuam a encantar ao longo dos anos».
La Salete Neves é outra das expositoras. Participa com o intuito de «efetuar novos contactos, alargar a carteira de clientes e, com isso, contribuir para o crescimento da empresa», como refere a gerente, La Salete Neves.
Na PORTOJÓIA, a ourivesaria, a joalharia, a relojoaria e a prata decorativa reinam, mas a mostra abrange outros segmentos, que vivem do/e para o setor. A maquinaria, os sistemas de segurança e o “software” especializado são exemplos, mas igualmente as embalagens.
Não há joia alguma que não passe pela fase do embrulho, e quando se trata de fazer justiça a uma pedra preciosa entramos no negócio da Coimpack Embalagens. Com o Natal já no horizonte, a sociedade volta à PORTOJÓIA e, não obstante regressar com a consciência de que o setor exibe «poucos sinais positivos», segundo Luís Almeida, responsável da empresa pela área das feiras, não deixa de apontar a circunstância de Portugal «estar a exportar mais» e a «conquistar, assim, novos mercados».
Mas, o evento não se fica por aqui e desdobrar-se-á pelo Prémio PORTOJÓIA Design (com 14 peças candidatas), Espaço Escola (sete instituições, no total), uma exposição e desfile de joias de autor (do coletivo Lusa Design) e algumas conferências. (Todos os detalhes em www.portojoia.exponor.pt)
Em agenda:
● LUSA Design Exposição e desfile de joalharia de autor do coletivo de criadores (Sofia Gomes, Carolina Santa, Joana Andresen, Joana Santos, Lia Gonçalves, Miguel Sereno, Sofia Rocha, Affaire Jewellery [Elisabete dos Santos & Luís Farinha], Joana Ribeiro, Bettencourt Brose [Romeu Bettencourt e Carolina Brose]) Exposição no “stand” e desfile no dia 19, às 16 horas, no “set” fotográfico/passarela da feira (Pav. 6)
● Prémio PORTOJÓIA DESIGN Anúncio do(s) vencedore(s) e entrega das distinções Dia 19 (quarta-feira), às 17,30 horas, no “set” fotográfico/passarela da feira (Pav. 6)
Candidatos: Marco Paulo Oliveira (CINDOR - Centro de Formação Profissional da Industria de Ourivesaria e Relojoaria), Sofia Ferreira, Carla de Azevedo Santos, Alcina Rodrigues Sacadura, Joana Marques Madureira, Victor Emanuel Neto, Maria Manuela Gouveia (todos da Engenho & Arte – Escola de Joalharia Contemporânea), Luciana Machado Pereira (Cursos de Design de Joias Fátima Cavalier, do Brasil), Jorge Humberto Pereira (Universidade Católica Portuguesa), Tatiana Barros Ferreira, Maria Luis Cardoso (Contacto de Autor – Galeria Escola de Joalharia), Mariana Machado Castro, Cláudia Inês Menino (ambas da CJLx - Centro de Joalharia de Lisboa) e Daniel Rivas Fernández (Escola Municipal D´Art Artesanal, de Espanha)
● Conferência «Diamantes Sintéticos: O Que Fazer?», com Rui Galopim de Carvalho Dia 19 (quarta-feira), às 18 horas, depois do Prémio PORTOJÓIA DESIGN, no “set” fotográfico/passarela da feira (Pav. 6), sob organização da ICA - International Colored Gemstone Association
Sinopse: As recorrentes notícias que correm nos meios de informação do setor, e não só, dão conta do crescente número de diamantes sintéticos que, cada vez mais, inundam o mercado. Se, por um lado, os diamantes sintéticos conseguem ser uma alternativa mais económica aos naturais, por outro, a reconhecida grande dificuldade em os distinguir quando não declarados como tal constitui um fator de grande sensibilidade no que toca à confiança do consumidor. Longe vai o tempo em que estes produtos eram caros de fabricar e em que eram, no essencial, coloridos (“fancy”). A tecnologia CVD, em amplo desenvolvimento, já permite a produção de pedras incolores (“near colourless”) e a um custo bastante competitivo, resultando em pedras de muito difícil deteção, em particular nos tamanhos mais pequenos, abaixo de 0,25 quilates. Tal como sucedeu na primeira década do séc. XX, com o aparecimento dos primeiros rubis sintéticos e, mais tarde, no segundo quartel desse século, com as pérolas de cultura no Japão, o setor e o público estão perante um problema que urge conhecer e debater. A conferência permite conhecer o estado atual do panorama dos diamantes sintéticos ao nível mundial, e do que o setor está a fazer para sustentar a confiança do consumidor nas joias com diamantes.
● Conferência «Estilos de lapidação em pedras preciosas», com Rui Galopim de Carvalho Dia 20 (quinta-feira), 15 horas, no “stand” da Engenho & Arte – Escola de Joalharia Contemporânea
● Seminário «Oficina de Gemologia - Identificação Visual da Moissanite Sintética», com Rui Galopim de Carvalho
Dia 20 (quinta-feira), das 11 às 13 horas, e das 17:30 às 19:30; e dia 21 (sexta-feira), das 11 às 13 horas
Sinopse: O aumento de oferta de "ouro usado" estará, provavelmente, na base do crescente número de moisssanites sintéticas que, hoje em dia, circulam no mercado, muitas vezes não detetadas como tal. Este material gemológico é, provavelmente, o mais convincente substituto do diamante desde que surgiu nos mercados na segunda metade da década de 1990. O seu elevado brilho, dispersão da luz, dureza, tonalidade, qualidade de lapidação e polimento conferem-lhe uma aparência visual muito próxima da do diamante, além de iludir os aparelhos eletrónicos normais usados para separar os diamantes dos seus substitutos. Neste seminário, de cerca de 2 horas, vai-se introduzir noções básicas de identificação gemológica visual da moissanite sintética, capacitando os formandos para a sua deteção em condições normais de observação e com uma simples lupa de 10 aumentos e sem recurso a aparelhos eletrónicos.
● Conferência «Contraste na União Europeia – obrigatórios e voluntários», com José João Villares
Dia 21 (sexta-feira), no “stand” da Engenho & Arte – Escola de Joalharia Contemporânea
● Workshop «Fios e Alicates – técnicas básicas de Joalharia»
Dia 22 (sábado), 16 horas, no “stand” da Engenho & Arte – Escola de Joalharia Contemporânea
● Espaço Escola
Na feira, com as participações da Alquimia-Lab – Escola de Joalharia, do CINDOR - Centro de Formação Profissional da Industria de Ourivesaria e Relojoaria, da Contacto de Autor – Galeria Escola de Joalharia, Escola Artística de Soares dos Reis, Engenho & Arte – Escola de Joalharia Contemporânea, Escola Superior de Artes e Design (Matosinhos) e Escola do Atelier Joalharia de Eduardo Paulo Ventura
Síntese:
PORTOJÓIA 2012 – 23.ª Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria Data: de 19 a 23 de setembro de 2012 Horário: das 10h00 às 20h00 (nos dias 19, 20, 21 e 22); das 10h00 às 19h00 (no dia 23)
Produtos em exposição: ourivesaria, joalharia, relojoaria, prata decorativa, embalagens, maquinaria, sistemas de segurança e “software” especializado Perfil do visitante: fabricantes, importadores, representantes e criadores Organização e local: EXPONOR – Feira Internacional do Porto (Leça da Palmeira – Matosinhos)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário