A Eurotempus, nova Federação Relojoeira da União Europeia para o sector relojoeiro, teve recentemente em Barcelona a sua primeira reunião constitutiva, depois de uma semana antes ter sido fundada por iniciativa das Associações nacionais de Itália, França, Reino Unido e Espanha.
A Eurotempus nasce para funcionar como lobby junto das instâncias europeias pelos interesses da relojoaria comunitária, valorizando a totalidade da sua fileira industrial, promovendo iniciativas comuns em mercados de exportação e encorajando a promoção dos mercados comunitários.
A Pesquisa e Desenvolvimento, bem como a promoção da radio-sincronização nos produtos industriais e de consumo são outros dos objectivos. O francês Jean-Louis Burdet foi eleito Presidente da Eurotempus por um mandato de quatro anos. O italiano Marcello Binda será o vice-Presidente.
França, Alemanha, Itália e Inglaterra são, historicamente, os berços da Relojoaria mecânica, tendo dominado os mercados mundiais desde os séculos XVI a XVIII. Foram perdendo importância para a Suíça (a partir das guerras religiosas em França, quando huguenotes, muitos deles relojoeiros, se refugiaram aí). Mas, ainda hoje, têm produção relojoeira, tanto em termos de relojoaria grossa, média, fina ou industrial.
Com o advento do relógio de pulso de quartzo, o Japão obtinha, há precisamente 40 anos, uma supremacia tecnológica que quase matou a indústria relojoeira suíça (renascida há 20 anos, com o interesse renovado pelos relógios mecânicos).
O principal produtor mundial de relógios é a China, em termos de quantidade, mas a Suíça produz cerca de metade em valor. Dos membros da Eurotempus, e dentro do espaço da União Europeia, fica para já apenas de fora um produtor importante, a Alemanha, que concentra praticamente a sua produção na região de Glashutte, Dresden (ex-RDA).
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