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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Com a TAG Heuer, no pre-visionamento de Rush, com Filipe Albuquerque e Miguel Barbosa


Estação Cronográfica assistiu esta manhã ao pre-visionamento do filme Rush - Duelo de Rivais, a convite da TAG Heuer e da Torres Distribuição, representante da marca para Portugal. Dois dos embaixadores da marca para o mercado nacional, os pilotos Filipe Albuquerque e Miguel Barbosa estiveram presentes.


O enredo do filme, realizado por Ron Howard, é à volta da rivalidade entre o britânico James Hunt e o austríaco Niki Lauda - o primeiro, um bon vivant, mulherengo, emocionalmente a jogar sempre no limite; o segundo, frio, metódico, racional e procurando evitar riscos desnecessários.

A TAG-Heuer faz no filme o product placement quanto a relógios - e com legitimidade histórica. Jack Heuer, da família fundadora da empresa, foi dos primeiros a usar o mundo do desporto motorizado - neste caso, o da Fórmula Um - para promover os seus relógios (ainda apenas Heuer, antes da venda a investidores da TAG. Hoje, a marca pertence ao grupo LVMH).

Estação Cronográfica, que se confessa pouco conhecedor do mundo automobilístico, sabe das histórias envolvendo Niki Lauda, nomeadamente o acidente grave que sofreu e o regresso às pistas poucas semanas depois. De James Hunt, mal tínhamos ouvido falar, não sabíamos que ele tinha sido por uma vez campeão de Fórmula Um. Ou da rivalidade dramática com Niki.

Gostámos verdadeiramente do filme - boa caracterização de época, filmagens com planos de corrida emocionantes, desempenho razoável dos actores. Dizem os entendidos que, desde o Le Mans, de 1970, com Steve McQueen (e também com um TAG, modelo Monaco, em destaque) que a crítica não acolhia com tanto agrado um filme sobre o automobilismo.

A TAG produziu no final dos anos 60 e início dos anos 70, além do Monaco, modelos ligados às corridas motorizadas como o Silverstone, o Carrera ou o Autavia. Todos eles com desenho do próprio Jack Heuer, figura ímpar no sector relojoeiro e que tem sido, nos últimos anos, uma espécie de embaixador itinerante da marca.


A TAG Heuer comemora em 2013 os 50 anos do modelo Carrera. Na foto, o Calibre 36 Flyback Chronograph, a escolha de Chris Hemworth (que faz de James Hunt) nas apresentações internacionais do filme. Com caixa de 43 mm, de aço, é um cronógrafo automático, com flyback, equipado com o calibre 36, advindo o seu nome das alternâncias / hora a que bate: 36 mil.


Daniel Brühl, no papel de Niki Lauda



Na foto, Jack Heuer e o piloto suíço Clay Regazzoni assistem à assinatura do contrato de Niki Lauda com a Heuer. A Heuer começou por cronometrar os tempos da equipa da Ferrari, com equipamento criado explicitamente para o efeito. Com o êxito obtido, a partir de determinada altura, outras equipas recorreram a esse tipo de equipamento, que aparece no filme, vindo do Museu TAG Heuer.

À época, todos os pilotos da Ferrari, para alem de outros, usavam um cronógrafo da marca, com o seu nome e grupo sanguíneo gravados no fundo da caixa. É que, nessa altura, a segurança activa e passiva nas pistas era muito incipiente.

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