O visionamento do documentário Planet Ocean, realizado por Yann Arthus-Bertrandm e Michael Pitiot formalizou ontem a inauguração da exposição fotográfica com o mesmo nome que, até 6 de Janeiro de 2014, estará patente no Oceanário de Lisboa.
Como aqui anunciámos, a exposição é patrocinada pela Omega e organizada pela Fundação GoodPlanet, sendo de entrada livre. Estão patente 35 fotografias, da autoria de Yann Arthus-Bertrand (tomadas aéreas) e de Brian Skerry (tomadas subaquáticas).
Em cima, Yann Arthus-Bertrand. Em baixo, Brian Skerry
A imagem é batida, mas continua a fazer efeito - o planeta Terra deveria antes chamar-se planeta Oceano. Sim, porque os mares cobrem 70 por cento da superfície terrestre. A vida terá começado no mar, há milhares de milhões de anos, quando um único e gigantesco oceano se formou. Cerca de 90 por cento das mercadorias produzidas e consumidas no mundo são transportadas por via marítima. O mar tornou possível a globalização e Portugal, no período da Expansão, usou-o preferencialmente para "dar novos mundos ao mundo".
A exposição procura sensibilizar a opinião pública para os vários tipos de pressões a que os oceanos estão a ser sujeitos, especialmente desde que a Era Industrial começou.
O Administrador do Oceanário de Lisboa, João Falcato, pretende que a exposição seja vista por tanta gente em Lisboa como no total das cidades por onde já passou. Os 200 mil visitantes são a meta.
João Santos, Director-Geral da Tempus Internacional, representante da Omega em Portugal, salientou o trabalho que a marca relojoeira tem desenvolvido em acções a favor do meio-ambiente. O filme Planet Ocean foi financiado inteiramente pela Omega, não tem direitos autorais, podendo ser usado livremente. Receitas da venda de um dos modelos Omega revertem a favor da fundação GoodPlanet.
Salomão Kolinski, Administrador da Tempus Internacional, sublinhou a ligação perene dos Portugueses com o mar.
Yann Arthus-Bertrand, conhecido mundialmente depois de ter publicado o livro "A Terra vista do Céu", disse que não é tempo de falar em culpados, mas de responsáveis quanto à situação ambiental global. É tempo de actuar", apelou., recordando que apenas 1,4 por cento dos oceanos estão protegidos.
Em baixo, uma série de fotos que poderão ser vistas na exposição patente no Oceanário.
Yann Arthus-Bertrand recordou que 70 por cento do oxigénio vem do fitoplankton criado nos mares e que 70 por cento das áreas metropolitanas do mundo estão nas costas, o que tem provocado pressões de efeitos devastadores, que levarão à implosão de todo o ecosistema, se não houver sensibilidade para tomar medidas.
Com cerca de 7,5 milhões de água salgada e mais de 500 espécies, a exposição permanente do Oceanário de Lisboa celebra a biodiversidade nos mares. A nível mundial, este é o terceiro oceanário em termos de satisfação dos visitantes, sendo também dos locais mais visitados de Portugal. Inaugurado aquando da Expo 98, é o segundo maior oceanário do mundo e deverá em breve alcançar os 20 milhões de visitantes.
Yann Arthus-Bertrand está a preparar um novo filme, que trata do impacto dos seres humanos na vida da Terra
Assistiu-se depois a uma sessão de hora e meia no Auditório do Oceanário, onde foi projectado o filme Planet Ocean.
O Omega Seamaster Planet Ocean 60oM GoodPlanet presta homenagem à fundação GoodPlanet. Tem calibre Omega co-axial (8605), automático. com escape de silício Si14. Com caixa de 43,5 mm, de aço, é estanque até 600 metros e tem função GMT.
Em baixo, uma série de imagens do filme Planet Ocean, cujo trailer pode ser visto aqui.
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