Durante anos, Estação Cronográfica chamou a atenção para o desleixo, nomeadamente aqui. Parece que as coisas foram remediadas, embora não na perfeição...
A âncora que está na Praça do Império, e que desde a Exposição do Mundo Português, em 1940, ali se encontra, volta a ter a função para que foi colocada - a de gnómon. (foto de Pedro Katzenstein, que nos informou da recuperação. Segundo ele, o quadrante não estará bem desenhado, pelo que as horas solares não batem certo com as marcações, mas sempre é melhor isto do que a relva sem nada...)
Durante muito anos, foi este o aspecto do relógio de sol - não havia quadrante e ninguém percebia o que ali fazia a âncora.
Em cima e em baixo, o aspecto original do conjunto gnomónico em frente aos Jerónimos. O quadrante fazia referência ao império, incluindo as colónias africanas e asiáticas, do Minho a Timor, e onde "o sol nunca se punha", como dizia então a propaganda do regime.
1 comentário:
Boa! Também digo, melhor do que nada...
LT
Enviar um comentário