Should I stay or should I go?
No passado dia 6 de Junho, o Departamento Federal da Migração publicou as mais recentes estatísticas sobre as comunidades de estrangeiros na Suíça. Esta estatística mostrou dois valores interessantes: Em primeiro lugar, os Portugueses na Suíça continuam a ser o terceiro maior grupo de estrangeiros, com 216.809 pessoas registadas, atrás dos italianos com 289.211 e dos alemães com 268.181 registados. O quarto grupo, os Sérvios, seguem com uma grande distância com 109.207 pessoas. Além dos números oficiais, calcula-se que vivem mais algumas dezenas de milhares de portugueses não registados na Suíça.
Mais notável, mas perante a actual crise económica não totalmente surpreendente, parece todavia o segundo valor: Os portugueses figuram com terceiro maior grupo a nível de crescimento entre o 1 de Maio de 2010 e 30 de Abril de 2011 com 8.467 novos registados. Ao contrário da primeira onda de emigração para a Suíça que começou há cerca de três décadas, agora são em grande parte jovens (seis em cada 10 têm menos de 35 anos) licenciados (um em três).
A construção, a restauração, a hotelaria e outro tipo de serviços básicos continuam a garantir trabalho a quem não dominar uma das línguas da Suíça. Para quem saiba falar, pelo menos de forma básica, uma das línguas pode haver novas saída profissionais, p.e. nos cuidados à população idosa.
O domínio da língua continua a peça chave para uma emigração bem sucedida, independentemente de se ter uma licenciatura ou não, facto que é muitas vezes esquecido pelas pessoas que se dirigem à CCISP com a intenção de emigrar.
Seja como for, estes números mostram que a relação entre os dois países continuará a ter uma importância crescente, não só em relação a relações pessoais, mas também a nível económico, visto que, de acordo com as últimas estimativas, da primeira onda de emigrantes resultaram cerca de 2.200 empresas constituídas por Portuguesas na Suíça.
Seja como for, estes números mostram que a relação entre os dois países continuará a ter uma importância crescente, não só em relação a relações pessoais, mas também a nível económico, visto que, de acordo com as últimas estimativas, da primeira onda de emigrantes resultaram cerca de 2.200 empresas constituídas por Portuguesas na Suíça.
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