Inverno
Os calendários mentem! Afinal
Tudo morreu... E a dança de S. Vito,
Dos ramos nus, fez-te soltar um grito
Que vibrando varou todo o cristal.
Tens surpresas, és muito desigual.
Ninguém me vê alegre nem aflito:
Indiferente, apenas acredito
Que tudo nesta vida é natural.
Já me não prende a mais festiva palma.
São manequins os sonhos que desmembro
E se dissipam nesta fria calma.
Dia de crepes, luto de Novembro...
O fim do mundo, aqui, na minha alma.
-- Já não devo sofrer porque não lembro!
Gil Vaz (Manuel de Souza Mendes Pinheiro)
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
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