Em Padrón, na Galiza, há vários anos,
travei conhecimento ocasional
com certo antiquário original
que superava todos os ciganos.
Tinha de tudo um pouco: castiçais,
imagens de marfim e de madeira,
relógios, pistolões de pederneira,
coisas assim, de tempos ancestrais.
Fiado nas histórias que contava,
apalavrei algumas velharias
com as correspondentes garantias.
Tudo estragou, porém, quando após isto
me quis mostrar um Cristo que datava
de trezentos e tal... antes de Cristo!
1 comentário:
Pareça embora anedota,
o caso foi verdadeiro,
acabando o adeleiro
por ser alvo de chacota!
JCN
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