Tudo porque está a trabalhar num protótipo, que baptizou de Corpus, de que Estação Cronográfica trás aqui imagens em primeira mão.
Alexis tem múltiplos interesses - desde o design à arte, passando pelas altas tecnologias, aplicadas à indústria automóvel ou à relojoaria.
Pouco depois de ter completado os estudos na Ecole Supérieur de Design Industriel / Strate College Designers, em Sévres, onde recebeu no trabalho final uma menção especial do júri, estudou de forma aprofundada a biologia e a anatomia humanas. "O meu objectivo foi saber como captar o Tempo, para o colocar ao serviço do corpo humano, qual diapasão", diz ele a Estação Cronográfica.
Do ponto de vista técnico, como passar do corpo humano à relojoaria? Laurent Picciotto, uma das figuras mais carismáticas da cena relojoeira actual, proprietário da célebre relojoaria parisiense Chronopassion, foi o director de projecto de Alexis Collen. Nas palavras do orientador, o projecto Corpus "é ambicioso, mas já bastante amadurecido na mente deste jovem".
"Até agora, ninguém trabalhou num relógio de pulso inspirado pelo corpo humano, pelo que as ideias e o dinamismo deste rapaz nos dão uma vontade tremenda de ver um dia esse objecto realizado", diz Laurent Picciotto.
Nos planos finais do seu Corpus, Alexis concebeu um relógio vanguardista, "que é, ao mesmo tempo, poderoso e poético, e onde a anatomia humana está no centro da caixa, com os seus pulmões, coração...."
Usando materiais como o titânio, a fibra de carbono, o ouro branco e os diamantes, o protótipo Corpus tem um calibre turbilhão e evoca o ADN.
"Tenho um grande afecto por Portugal, a minha mãe é portuguesa, e sinto vaidade em dizer que sou franco-português", diz-nos Alexis Collen.
A Estação Cronográfica apenas lhe resta desejar sorte ao jovem relojoeiro conceptualista, prometendo que falará futuramente do Corpus, especialmente quando ele ganhar corpo.
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