Ó mão não de cristal, não mão nevada,
Mão de relógio sim, pois que pudeste
Nesta mísera terra em que naceste
Fazer dar tanta infinda badalada.
Que mão de almofariz enxovalhada
Foi tal, como tu foste, ó mão celeste,
Pois foste, quando mais resplandeceste,
Em tantas de papel tão mal louvada.
D. Tomás de Noronha (? - 1651), poeta português, in Fénix Renascida,
D. Tomás de Noronha (? - 1651), poeta português, in Fénix Renascida,
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