Capa de José Maria Ribeirinho
No Centenário da República, uma viagem, do Tiro da Politécnica aos tiros do Adamastor
O Relógio da República procura identificar e contextualizar quais as mudanças estruturais que o novo regime trouxe, há cem aos, ao quotidiano do tempo nacional. Duas, essencialmente – a adesão ao sistema internacional de Fusos Horários, por um lado; a introdução do regime de Hora de Verão e de Hora de Inverno, por outro.
Pelo meio, ficam personagens que ditaram os últimos dias da Monarquia em termos de tempo colectivo – os relojoeiros Veríssimo Alves Pereira e Augusto Justiniano de Araújo; ou marcadores de tempo como o Balão do Arsenal ou o Tiro da Politécnica.
Ou ainda figuras revolucionárias, como um jovem relojoeiro suíço, Giuseppe Fontana, que trouxe para Portugal o ideário socialista, a visão cooperativa das comunidades de relojoeiros da sua terra natal. Ou Mendes Cabeçadas, que comandou a partir do Adamastor, e coordenando-se pelo seu relógio de bolso, os tiros decisivos contra o Palácio das Necessidades, a 4 de Outubro de 1910.
Do novo regime, saía reforçado o papel do Observatório Astronómico de Lisboa como emissor único do tempo oficial português ou a implantação do Relógio da Hora Legal, ao Cais do Sodré.
Tem publicado regularmente: Portugal na I Guerra Mundial (Cadernos do Público, 1997); 500 Anos de Contactos Luso-Chineses (Público / Fundação Oriente, 1998); Machado Joalheiro, no Porto desde 1880 (Machado Joalheiro, 2002); História do Tempo em Portugal (Diamantouro, 2003); Cronologia do Tempo em Portugal (Lagonda, 2004); Manuscrito Anónimo de Relojoaria na Academia das Ciências de Lisboa (edição de autor, 2005); Relógios e Relojoeiros – Quem É Quem no Tempo em Portugal (com José Mota Tavares, Âncora, 2006); Relógios de Sol (com Suzana Metello de Nápoles e Nuno Crato, CTT, 2007); Dicionário de Relojoaria – O Universo do Tempo e dos seus Medidores (Âncora, 2007); Tempo e Poder em Lisboa – O Relógio do Arco da Rua Augusta (Espiral do Tempo, 2008); Portugal, o Tempo e a Modernidade (Academia de Marinha, 2008).
O Relógio da República procura identificar e contextualizar quais as mudanças estruturais que o novo regime trouxe, há cem aos, ao quotidiano do tempo nacional. Duas, essencialmente – a adesão ao sistema internacional de Fusos Horários, por um lado; a introdução do regime de Hora de Verão e de Hora de Inverno, por outro.
Pelo meio, ficam personagens que ditaram os últimos dias da Monarquia em termos de tempo colectivo – os relojoeiros Veríssimo Alves Pereira e Augusto Justiniano de Araújo; ou marcadores de tempo como o Balão do Arsenal ou o Tiro da Politécnica.
Ou ainda figuras revolucionárias, como um jovem relojoeiro suíço, Giuseppe Fontana, que trouxe para Portugal o ideário socialista, a visão cooperativa das comunidades de relojoeiros da sua terra natal. Ou Mendes Cabeçadas, que comandou a partir do Adamastor, e coordenando-se pelo seu relógio de bolso, os tiros decisivos contra o Palácio das Necessidades, a 4 de Outubro de 1910.
Do novo regime, saía reforçado o papel do Observatório Astronómico de Lisboa como emissor único do tempo oficial português ou a implantação do Relógio da Hora Legal, ao Cais do Sodré.
Fernando Correia de Oliveira (Lisboa, 1954). Jornalista e investigador da área do Tempo, teve a sua carreira ligada às Agências Noticiosas nacionais (ANI, ANOP, NP e Lusa), onde se manteve 20 anos. Primeiro correspondente português em Beijing (1988-1990), ingressou depois no Público, onde esteve nos dez anos seguintes. É desde 2002 jornalista freelancer, produzindo regularmente suplementos e artigos sobre o Tempo e a Relojoaria para o Público, Expresso, Diário Económico, Focus, Espiral do Tempo, etc. É o Director do Anuário dos Relógios e correspondente internacional de publicações especializadas em Espanha, Brasil, México e Coreia do Sul. Consultor do Governo português para o património relojoeiro, é membros de várias instituições internacionais sobre o estudo do Tempo, e mantém o blog Estação Cronográfica (http://estacaochronographica.blogspot.com/).
Tem publicado regularmente: Portugal na I Guerra Mundial (Cadernos do Público, 1997); 500 Anos de Contactos Luso-Chineses (Público / Fundação Oriente, 1998); Machado Joalheiro, no Porto desde 1880 (Machado Joalheiro, 2002); História do Tempo em Portugal (Diamantouro, 2003); Cronologia do Tempo em Portugal (Lagonda, 2004); Manuscrito Anónimo de Relojoaria na Academia das Ciências de Lisboa (edição de autor, 2005); Relógios e Relojoeiros – Quem É Quem no Tempo em Portugal (com José Mota Tavares, Âncora, 2006); Relógios de Sol (com Suzana Metello de Nápoles e Nuno Crato, CTT, 2007); Dicionário de Relojoaria – O Universo do Tempo e dos seus Medidores (Âncora, 2007); Tempo e Poder em Lisboa – O Relógio do Arco da Rua Augusta (Espiral do Tempo, 2008); Portugal, o Tempo e a Modernidade (Academia de Marinha, 2008).
O Relógio da República, Editora Âncora, PVP: 14,50 €. Apoio Longines e Tempus Internacional
2 comentários:
Parabéns!
LPA
obrigado, Luís
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