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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Apresentação de O Relógio da República

Ontem, quinta-feira, 23 de Setembro, Estação Cronográfica apresentou o seu novo livro, O Relógio da República, uma obra apoiada pela Tempus Internacional e pela Longines.

O lançamento da obra decorreu nos jardins do Palácio de Belém, com a presença da Dra. Maria Cavaco Silva, e contou com mais de 300 convidados.


O livro, de 105 páginas, com ilustrações a cores, é editado pela Âncora e custa 14,50 €.

O Relógio da República procura identificar e contextualizar quais as mudanças estruturais que o novo regime trouxe, há cem aos, ao quotidiano do tempo nacional. Duas, essencialmente – a adesão ao sistema internacional de Fusos Horários, por um lado; a introdução do regime de Hora de Verão e de Hora de Inverno, por outro.

Pelo meio, ficam personagens que ditaram os últimos dias da Monarquia em termos de tempo colectivo – os relojoeiros Veríssimo Alves Pereira e Augusto Justiniano de Araújo; ou marcadores de tempo como o Balão do Arsenal ou o Tiro da Politécnica.

Ou ainda figuras revolucionárias, como um jovem relojoeiro suíço, Giuseppe Fontana, que trouxe para Portugal o ideário socialista, a visão cooperativa das comunidades de relojoeiros da sua terra natal. Ou Mendes Cabeçadas, que comandou a partir do Adamastor, e coordenando-se pelo seu relógio de bolso, os tiros decisivos contra o Palácio das Necessidades, a 4 de Outubro de 1910.

Do novo regime, saía reforçado o papel do Observatório Astronómico de Lisboa como emissor único do tempo oficial português ou a implantação do Relógio da Hora Legal, ao Cais do Sodré.

Como Estação Cronográfica já adiantou, aqui, a apresentação do livro ocorreu depois do lançamento, no Museu da Presidência da República, de uma edição especial Longines, "Centenário da República Portuguesa", um cronógrafo automático com GMT, limitado a 100 peças em ouro rosa e 100 peças em aço, com PVP de, respectivamente 9.950 e 4.450 €.

A Longines procedeu anda ao restauro do relógio de bolso de Mendes Cabeçadas (o que figura na capa do livro O Relógio da República), uma peça histórica, que marcou horas decisivas dos acontecimentos de há 100 anos.

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